Com a queda do governo anterior, houve várias decisões que ficaram suspensas e que o futuro Executivo tem em mãos. Entre nomeações, privatizações, impostos e defesa são vários os temas para decisão.
AD, Chega e Livre foram os grandes vencedores. A Iniciativa Liberal ficou em casa, mas ganhou mais um deputado, enquanto o PS e o BE foram os grandes derrotados da noite. O Juntos Pelo Povo consegue eleger pela primeira vez um deputado.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve na manhã desta quarta-feira reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, no âmbito da ronda de audiências com os partidos políticos com assento parlamentar, à luz dos resultados provisórios das eleições legislativas
Depois das eleições legislativas, o presidente da República recebe o PSD, PS e Chega, tendo em vista a indigitação do primeiro-ministro. Acompanhe aqui o primeiro dia de audições.
Os 89 deputados da AD, com os 58 do PS, dão 147 assentos parlamentares, sendo que uma maioria de dois terços requer 154, um número que seria ultrapassado entre AD, Chega e Iniciativa Liberal. O mesmo cenário entre AD, PS e IL, ou AD, PS, Livre e PCP com um dos três deputados únicos
Fernando Medina e Miguel Poiares Maduro, ex-ministros do PS e PSD, respetivamente, analisaram o futuro do Governo e abriram a porta a um entendimento para deixar o Chega à margem
André Ventura, por exemplo, já foi condenado num processo civil e está sob investigação por suspeita de incitamento ao ódio e à violência. No entanto, os casos judiciais do Chega vão desde dívidas, afirmações polémicas, falsas presenças e até violação
O aparelho do Estado foi usado como ferramenta de sobrevivência política. As eleições de 2024 e 2025 confirmaram: os portugueses rejeitam o aparelhamento e exigem uma Administração Pública com mérito.
Depois de umas eleições nunca fica tudo na mesma, mas há momentos que marcam mudanças definitivas. Na noite de domingo, o PS deixou de contar para uma maioria constitucional
Depois de umas eleições nunca fica tudo na mesma, mas há momentos que marcam mudanças definitivas. Na noite de domingo, o PS deixou de contar para uma maioria constitucional
O Comité Central do PCP reúne-se hoje para analisar os resultados das eleições de domingo, a situação política e social e a “ação e iniciativa política do partido”.
Comité Central do PCP analisa esta terça-feira os resultados das eleições e pode discutir uma moção de rejeição ao programa do Governo. Comunistas tiveram a pior votação de sempre.
Politólogos apontam os nomes de Margarida Blasco e Dalila Rodrigues como aqueles que estão em risco de saída e apostam em continuidade nas políticas. Montenegro elege sete áreas prioritárias.
A mudança de sentido de 10,5% dos votos nas eleições legislativas de 18 de maio foi o suficiente para, no espaço de um ano, alterar o equilíbrio de forças do futuro parlamento.
Risco de ingovernabilidade mantém-se, apesar do reforço dos votos na AD. O mais provável é um entendimento com o novo líder do PS no curto prazo a não ser que caia o 'não é não' à extrema-direita.
Empresários avisam que é tempo de os partidos serem “os adultos na sala” e colocarem “a economia no centro do debate político”. A curto prazo, a governabilidade deve ser assegurada pelos socialistas.
O antigo presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que o PS deve ter “cabeça fria” e uma “direção plenamente legitimada o mais depressa possível”, considerando que o partido deve inviabilizar qualquer tentativa de derrubar um governo da AD.
O eventual candidato à liderança do PS defende que o partido tem de ser "fator de estabilidade" e dialogar com a AD, mas considera que um bloco central "seria prejudicial".
A CDU obteve o melhor resultado no Redondo, no distrito de Évora, em termos de percentagem por concelhos, com 9,95% da votação, correspondendo a 318 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo. Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI), a col