“Do ponto de vista aritmético seria possível apenas uma coligação do PS com o Chega. Como isso não parece possível resta dar expressão à vontade do povo”
Após quilo que considerou ser “uma grande vitória” - com “mais votos, mais mandatos e esta é uma maioria maior do que há um ano” -, Luís Montenegro não respondeu diretamente à questão sobre se mantém o “Não é não” ao Chega. Veja o discurso na íntegra
Pedro Nuno Santos anunciou, depois da derrota nas legislativas antecipadas, que vai reunir a Comissão Nacional do PS este sábado para marcar eleições internas, às quais não será candidato. Mas quem são os nomes mais prováveis à sucessão? Ajudamos.
Apesar da vitória da Aliança Democrática, a imprensa nacional dá destaque à subida do Chega, que pode tornar-se o maior partido da oposição, e a um dos piores resultados de sempre do PS.
O Presidente da República vai ouvir na quarta-feira a IL e o Livre, prosseguindo as audiências aos partidos que obtiveram representação parlamentar nas legislativas antecipadas de domingo sobre a formação do novo Governo.
Paulo Raimundo considera que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai incluir ataques aos serviços públicos e aos direitos dos trabalhadores.
O líder do partido afirmou ainda que será um "farol de estabilidade, mas não a qualquer custo," e que não deixará "o país cair numa nova crise", sem revelar, porém, se viabiliza o Executivo da AD.
A Assembleia da República está a apontar 05 de junho como data provável para a primeira reunião, partindo da hipótese de o mapa oficial dos resultados ser publicado em 02 de junho em Diário da República.
André Ventura e a restante comitiva do Chega estiveram reunidos com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, durante pouco mais de uma hora e, em declarações aos jornalistas, declarou que o partido irá assumir "o seu papel de liderança da oposição de uma alternativa de Governo".
O Chega poderá transformar-se no maior partido da oposição após a atribuição dos quatro deputados dos círculos da emigração, mas continuar a ser o terceiro partido em número de votos.
O ainda líder do PS marcou presença na reunião com o Presidente da República que serviu sobretudo para se despedir, acompanhado pelo presidente do partido que o vai substituir interinamente.
O antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates considera que o dilema político resultante da noite eleitoral será a escolha de Luís Montenegro entre democracia ou populismo e teme que esteja em causa o PS como "grande partido popular".
O presidente da distrital de Viseu do PSD, Carlos Silva Santiago, considera que a subida da Aliança Democrática (AD), a coligação PSD / CDS-PP, para quatro deputados eleitos pelo círculo de Viseu, é uma forma reconhecimento do trabalho do primeiro-ministro. “Recuperámos e reforçámos a nossa votação
AD, Chega e Livre foram os grandes vencedores. A Iniciativa Liberal ficou em casa, mas ganhou mais um deputado, enquanto o PS e o BE foram os grandes derrotados da noite. O Juntos Pelo Povo consegue eleger pela primeira vez um deputado.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve na manhã desta quarta-feira reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, no âmbito da ronda de audiências com os partidos políticos com assento parlamentar, à luz dos resultados provisórios das eleições legislativas
Os 89 deputados da AD, com os 58 do PS, dão 147 assentos parlamentares, sendo que uma maioria de dois terços requer 154, um número que seria ultrapassado entre AD, Chega e Iniciativa Liberal. O mesmo cenário entre AD, PS e IL, ou AD, PS, Livre e PCP com um dos três deputados únicos
Fernando Medina e Miguel Poiares Maduro, ex-ministros do PS e PSD, respetivamente, analisaram o futuro do Governo e abriram a porta a um entendimento para deixar o Chega à margem
André Ventura, por exemplo, já foi condenado num processo civil e está sob investigação por suspeita de incitamento ao ódio e à violência. No entanto, os casos judiciais do Chega vão desde dívidas, afirmações polémicas, falsas presenças e até violação
O aparelho do Estado foi usado como ferramenta de sobrevivência política. As eleições de 2024 e 2025 confirmaram: os portugueses rejeitam o aparelhamento e exigem uma Administração Pública com mérito.
Depois de umas eleições nunca fica tudo na mesma, mas há momentos que marcam mudanças definitivas. Na noite de domingo, o PS deixou de contar para uma maioria constitucional
O Comité Central do PCP reúne-se hoje para analisar os resultados das eleições de domingo, a situação política e social e a “ação e iniciativa política do partido”.
Politólogos apontam os nomes de Margarida Blasco e Dalila Rodrigues como aqueles que estão em risco de saída e apostam em continuidade nas políticas. Montenegro elege sete áreas prioritárias.
A mudança de sentido de 10,5% dos votos nas eleições legislativas de 18 de maio foi o suficiente para, no espaço de um ano, alterar o equilíbrio de forças do futuro parlamento.
Risco de ingovernabilidade mantém-se, apesar do reforço dos votos na AD. O mais provável é um entendimento com o novo líder do PS no curto prazo a não ser que caia o 'não é não' à extrema-direita.
Empresários avisam que é tempo de os partidos serem “os adultos na sala” e colocarem “a economia no centro do debate político”. A curto prazo, a governabilidade deve ser assegurada pelos socialistas.
O antigo presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que o PS deve ter “cabeça fria” e uma “direção plenamente legitimada o mais depressa possível”, considerando que o partido deve inviabilizar qualquer tentativa de derrubar um governo da AD.
O eventual candidato à liderança do PS defende que o partido tem de ser "fator de estabilidade" e dialogar com a AD, mas considera que um bloco central "seria prejudicial".
A CDU obteve o melhor resultado no Redondo, no distrito de Évora, em termos de percentagem por concelhos, com 9,95% da votação, correspondendo a 318 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo. Segundo os resultados oficiais provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI), a col
"Não serei candidato, mas quero contribuir para uma solução de unidade e não de fação", diz ex-ministro Duarte Cordeiro, afastando qualquer candidatura à liderança do PS.
Gavião, no distrito de Portalegre, foi o concelho onde o PS teve o seu melhor resultado em termos percentuais por concelho com 40,83%, correspondendo a 842 votos, nas eleições legislativas antecipadas de domingo. Em relação às eleições anteriores, realizadas no ano passado, os socialistas baixaram e
A carência de respostas na saúde ou transportes e problemas relacionados com a imigração e segurança são fatores apontados em Elvas, distrito de Portalegre, para justificar a vitória do Chega neste concelho, nas legislativas de domingo. Na freguesia rural de Santa Eulália, João Carmo, cliente de um
Depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, a Comissão Nacional do PS reúne-se este sábado para aprovar o calendário eleitoral interno e analisar a situação política.
Em declarações a televisões, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que há um ano a formação do Governo PSD/CDS-PP cessante "não chegou a um mês", mas assinalou: “Aqui a dúvida é como há o 10 de Junho, há ali uma série de feriados”
"À primeira vista, não há razões para que não queiram colaborar na governabilidade", antecipa o Presidente da República, que deseja ter um Governo antes de 10 de junho.
A SIC foi o canal mais visto e a RTP1 o que dedicou mais tempo à cobertura da noite eleitoral. Nos canais de informação, a liderança foi da CNN Portugal. Os dados em detalhe, na análise da Dentsu.
Ventura só precisou de meia dúzia de anos para ser o mais votado na mais populosa freguesia do país. Mortágua não chega às quatro dezenas de concidadãos. E os outros? Veja aqui.
Esta medida insere-se num pacote mais alargado de descidas de impostos prometido no programa eleitoral da coligação, que totaliza 2.000 milhões de euros até 2029.
O PS perdeu 400 mil votos nas legislativas de domingo, em comparação com as de 2024, enquanto o Chega foi o partido que mais ganhou, conseguindo mais cerca de 175 mil votos.
AD, como partido mais votado, lidera. PS perde quase 1 milhão de euros por ano e Chega reforça cofres quase na mesma medida. Partidos recebem ainda por cada deputado eleito
Presidente da República inicia ronda de audições com partidos para avaliar viabilidade de um Executivo com apoio parlamentar. AD venceu, mas sem maioria absoluta, obrigando Montenegro a dialogar com o PS ou o Chega. Votos da emigração ainda podem alterar correlação de forças.