
A Honda está a fazer progressos no MotoGP, passando a conseguir lutar consistentemente no top dez. Atualmente é segunda no Mundial de Construtores, mas Joan Mir é cauteloso na sua análise.
Apesar dos bons resultados e prestações, o espanhol da Honda HRC Castrol negou que a RC213V seja, neste momento, a segunda moto na hierarquia competitiva: ‘Não é possível ir de ser a pior moto na última época para a segunda melhor moto. Isto não é possível. Agora sinto que tenho as ferramentas para lutar com os outros construtores. Tenho pontos fortes e pontos fracos comparando com eles. No ano passado só tinha pontos fracos’.
As melhorias são inegáveis e qualquer moto tem de equilibrar os pontos fortes e fracos já que não existe a perfeição. Mir considera que a Honda RC213V tem agora características que permitem contrariar os aspetos menos bons da mesma… mas continua a não ser suficiente para os objetivos:
– Esta época parece que começamos a ter algumas coisas muito boas – como a travagem, como entrar na curva, a abordagem à curva é muito boa. Nessa área, somos provavelmente melhores do que os outros construtores com quem estamos a competir. Mas, depois, não temos a potência da KTM, por exemplo, não temos a potência da Ducati, a aderência da Aprilia. Mas temos outras coisas que nos permitem lutar com eles. Então, isto é bom para começar, mas como podem imaginar o meu objetivo e o objetivo da Honda não é lutar com eles – é batê-los.