Pelo menos 23 pessoas morreram, incluindo oito crianças, em ataques aéreos e no terreno realizados pelas forças israelitas na Faixa de Gaza, de acordo com a Defesa Civil do enclave palestiniano.

"Houve 23 mártires em consequência dos bombardeamentos israelitas, que continuam desde o amanhecer", disse Mohammad al-Mughayyir, um responsável da Defesa Civil de Gaza, à agência de notícias France-Presse (AFP).

Al-Mughayyir referiu que 12 pessoas, entre as quais oito crianças, foram mortas "em consequência de ataques aéreos israelitas contra um grupo de cidadãos em frente a um centro médico na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza".

Os outros ataques e incidentes fatais relatados por Al-Mughayyir atingiram o centro e o sul do território palestiniano durante a noite.

Dadas as restrições à imprensa na Faixa de Gaza e o difícil acesso em terra, a AFP não pode verificar de forma independente o número de mortos e as alegações da Defesa Civil.

Contactado pela AFP, o exército israelita afirmou que iria investigar os casos.

A guerra foi desencadeada pelo ataque do grupo islamista palestiniano Hamas em Israel, em 07 de outubro de 2023. O ataque resultou na morte de mais de 1.200 pessoas, a maioria civis israelitas, e 250 sequestrados.

Quarenta e nove pessoas raptadas nesse dia permanecem reféns em Gaza, 27 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelita.

Mais de 57.680 palestinianos, a maioria civis, foram mortos na campanha de represália militar de Israel na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mas considerados fiáveis pela ONU.