Na nona visita a Kiev da presidente da Comissão Europeia e depois de novas sanções decididas contra a Rússia, von der Leyen participa na cimeira que marca três anos de guerra na Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou que a Rússia continua disponível para encontrar uma solução para o conflito através de negociações diretas com Washington, excluindo os líderes europeus desse processo.
O peso das importações da Rússia no total das importações do bloco europeu caiu bastante em menos de três anos. Ainda assim, as importações continuam a superar as exportações.
Os serviços de informações britânicos indicaram hoje que a guerra na Ucrânia fez até ao momento 860 mil baixas no exército russo, mas admite que Moscovo conseguiu impor pressão constante sobre os militares ucranianos.
A União Europeia e os seus Estados-membros já mobilizaram 134 mil milhões de euros para a Ucrânia, "mais do que qualquer outro país", frisa von der Leyen. Costa promete “tudo o que for necessário".
O presidente do Conselho Europeu disse esta segunda-feira em Kiev que a União Europeia está disponível para “fazer tudo o que for necessário para a sua segurança e continuar a apoiar a Ucrânia”, defendendo mais apoio financeiro e militar.
Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que renuncie à adesão à NATO e que sejam criadas novas autoridades no país vizinho
Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que renuncie à adesão à NATO e que sejam criadas novas autoridades no país vizinho
O gás natural foi usado como "arma" entre a Europa e a Rússia desde o início da guerra com a Ucrânia. A UE tornou-se menos dependente, substituiu-o por GNL e acelerou a transição verde.
O gás natural foi usado como "arma" entre a Europa e a Rússia desde o início da guerra com a Ucrânia. A UE tornou-se menos dependente, substituiu-o por GNL e acelerou a transição verde.
Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que renuncie à adesão à NATO e que sejam criadas novas autoridades no país vizinho.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou esta manhã que Moscovo está disposta a negociar um acordo para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas apenas se o resultado das negociações for satisfatório para os interesses russos.
Três anos após o início da invasão da Ucrânia, a Rússia controla pouco menos de 20% do território ucraniano, ou cerca de 110 mil quilómetros quadrados, segundo mapas do conflito reproduzidos por várias organizações e imprensa internacional.
“Desde o início desta crise, temos vindo a trabalhar e a manter a comunicação com as partes envolvidas, com o objetivo de construir um consenso para a paz”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, em conferência de imprensa.
“Num ambiente internacional e geopolítico difícil, salientamos a importância de manter a solidariedade transatlântica e mundial para com a Ucrânia”, afirmam António Costa, Ursula von der Leyen e Roberta Metsola numa declaração conjunta hoje publicada em Bruxelas.
A 'luz verde' foi dada na reunião desta manhã dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, numa reunião em Bruxelas na qual participa o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel.
A União Europeia (UE) adotou hoje o 16.º pacote de sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, aquando do terceiro aniversário do conflito, com vista a “enfraquecer ainda mais” a economia russa e o financiamento da guerra.
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje um novo pagamento à Ucrânia de 3,5 mil milhões de euros em março, quando o bloco comunitário já mobilizou 134 mil milhões, prometendo a entrega imediata de mais armas e munições.