Kiev instou hoje a Mongólia a prender o presidente russo, Vladimir Putin, que deverá visitar aquele país na próxima terça-feira, com base num mandado emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra na invasão da Ucrânia.
União Europeia irá expandir a capacidade da sua missão de treino às tropas ucranianas para 75 mil elementos para combater a invasão russa, garantiu esta sexta-feira a ministra da Defesa de Espanha, Margarita Robles, no âmbito da reunião de ministros europeus da área em Bruxelas.
Segundo a mesma fonte, as forças russas lançaram os drones a partir da região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia, e de Primorsko-Akhtarsk, zona adjacente à península ocupada da Crimeia
O maior fabricante privado de munições da Polónia, o grupo Niewiadów, anunciou hoje a intenção de construir uma fábrica em Ujadz (centro) para munições de 155 milímetros, as mais utilizadas pela NATO e pela Ucrânia.
“É claro que estamos a monitorizar as ações práticas e as discussões entre os membros da NATO sobre a questão ucraniana”, disse o chefe da diplomacia russa numa conferência de imprensa no final das conversações com o seu homólogo senegalês, Yacine Fall.
Serguei Lavrov denunciou que os países da Aliança “estão a encher a Ucrânia com armas mais modernas todos os dias e estão agora a debater como utilizá-las”.
Pelo menos 74 drones kamikaze foram lançados durante a madrugada desta quinta-feira contra a Ucrânia. 60 foram abatidos pelo sistema de defesa do país.
Numa nota a dar conta do ataque, as autoridades ucranianas não avançaram com a existência de vítimas mortais ou danos materiais.
Os dispositiv
Para o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, a Ucrânia “surpreendeu o mundo ao lançar um ataque ousado contra a Rússia”, que representa “um golpe na narrativa de Putin sobre esta guerra”.
“Temos de pôr fim às restrições ao uso de armas [dadas à Ucrânia] contra objetivos militares russos, de acordo com o direito internacional", disse o responsável, em declarações aos jornalistas.
“Temos de pôr fim às restrições ao uso de armas [dadas à Ucrânia] contra objetivos militares russos, de acordo com o direito internacional", disse o responsável, em declarações aos jornalistas.
O ministro dos negócios estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, lançou um alerta aos EUA, no qual afirma que o Ocidente está a "pedir problemas" ao considerar os pedidos da Ucrânia para utilizar armas fornecidas pelo Ocidente em ataques dentro do território russo.
Embora as tropas russas não tenham utilizado esta rota específica durante o início da invasão, teme-se que estas movimentações possam ser uma estratégia para desviar a atenção das forças ucranianas, potencialmente preparando um ataque duplo: um a partir do norte, via Bielorrússia, e outro do sudoest
“Esta não é a primeira vez que ouvimos declarações semelhantes de representantes do regime de Kiev”, disse o porta-voz da presidência russa, Dimitri Peskov, garantindo que o Exército russo “continuará a sua operação militar especial”.
O Kremlin criticou hoje as declarações do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre um plano que apresentará aos Estados Unidos para pôr fim à invasão russa da Ucrânia, insistindo que Moscovo continuará com a sua ofensiva.
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, salientou que a contraofensiva militar na região de Kursk, onde se situa uma central nuclear, faz parte do plano de vitória da Ucrânia sobre a Rússia
Volodymyr Zelensky pediu a ajuda das forças aéreas dos países vizinhos europeus para destruir as vagas de mísseis e drones russos que atingiram o território ucraniano de forma maciça no início desta semana.
Desde que o presidente russo, Vladimir Putin, lançou a sua invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, muitos países europeus têm intensificado os seus esforços para fortalecer os seus exércitos, tanto em termos de pessoal como de armamento.
Associação recordou que, desde a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, a “repressão” da sociedade civil na Rússia aumentou, com as autoridades a impor leis que restringem os direitos à liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica.