
79% dos diretores financeiros colocam os processos de transformação no topo da sua agenda. De acordo com dados da Gartner recolhidos pela Excelia, nos últimos anos, o papel do CFO evoluiu para assumir uma liderança estratégica e transversal, fundamental na transformação empresarial, devido ao avanço vertiginoso da tecnologia e à procura por maior eficiência e geração de valor. A partir desse ponto de partida, a consultora publicou o relatório «Os 10 aliados essenciais do CFO do futuro», no qual detalha as ferramentas que já estão a marcar a diferença nas empresas mais avançadas.
Um novo relatório da Excelia enumera dez tecnologias que já moldam a função financeira. Na base da pirâmide estão os sistemas ERP de última geração, que integram dados e automatizam fluxos contabilísticos com capacidade de deteção de erros graças à IA. À sua volta, as plataformas de Enterprise Performance Management reforçam o controlo orçamental e a simulação de cenários, fatores determinantes para reagir com agilidade num ambiente volátil.
A automatização também chega à tesouraria e à contabilidade analítica, onde a análise inteligente de padrões de risco permite ajustar a alocação de recursos e acelerar o encerramento do mês. Da mesma forma, a fatura eletrónica deixou de ser um mero requisito regulamentar para se tornar a porta de entrada para a contabilidade sem papel, enquanto a assinatura digital traz segurança jurídica e eficiência aos fluxos de aprovação de documentos.
Os ERP e as plataformas EPM concentram a digitalização central dos processos contabilísticos. Mas o capital humano continua a ser decisivo: as soluções HCM conectam a produtividade e os custos laborais, oferecendo ao CFO uma visão integral do talento como ativo estratégico. A isso se somam as plataformas de Business Intelligence, que oferecem relatórios visuais em tempo real e antecipam tendências por meio de algoritmos preditivos.
A IA aparece transversalmente em tesouraria, BI e cibersegurança. Com a superfície de exposição cada vez maior, os sistemas de proteção e gestão de acessos com autenticação multifator tornaram-se críticos para salvaguardar os dados financeiros e garantir a continuidade operacional. Juntamente com estes, os planos de gestão de crises apoiados em automatismos aceleram a resposta a incidentes.