A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP divulgaram os resultados das respetivas operações desenvolvidas durante a última semana, revelando uma intensa atividade no âmbito da prevenção e combate à criminalidade, fiscalização rodoviária e apreensão de produtos ilegais, que resultou na detenção de mais de mil pessoas e no levantamento de milhares de autos de contraordenação por infrações diversas.

GNR: 557 detenções e mais de 9 mil infrações rodoviárias detetadas

Entre os dias 30 de maio e 5 de junho, a GNR levou a cabo um conjunto de operações em todo o território nacional, com especial foco na prevenção da sinistralidade rodoviária, no combate à criminalidade e na fiscalização de matérias de natureza contraordenacional.

Durante este período, foram detidas 557 pessoas em flagrante delito, sendo a maioria dos casos relacionados com crimes rodoviários. Das detenções realizadas, 272 deveram-se à condução sob o efeito do álcool, um número que continua a destacar-se nas estatísticas semanais da GNR. 137 pessoas foram detidas por conduzirem sem habilitação legal, e 21 foram detidas por tráfico de estupefacientes. Foram ainda registadas 17 detenções por posse ilegal de armas ou armas proibidas, 12 por furto ou roubo e nove por violência doméstica.

Em termos de apreensões, a GNR destacou a recuperação de 819,98 doses de haxixe, 181,55 doses de cocaína, 110,74 doses de liamba, bem como 13 armas brancas ou proibidas, 12 armas de fogo e 12 veículos.

Na área da fiscalização rodoviária, a GNR detetou um total de 9.042 infrações, refletindo uma elevada incidência de comportamentos de risco na condução. Entre estas, 2.468 infrações deveram-se a excesso de velocidade, 1.072 à falta de inspeção periódica obrigatória, 435 à condução com álcool acima do limite legal, 357 a infrações relacionadas com tacógrafos, e 331 a anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização. Outras infrações registadas incluem 300 situações de falta de seguro de responsabilidade civil, 266 por não utilização ou utilização incorreta do cinto de segurança ou sistemas de retenção para crianças, e 260 por uso indevido do telemóvel durante a condução.

PSP: 630 detenções e quase 21 mil doses de droga apreendidas

Já a PSP, no período compreendido entre os dias 31 de maio e 6 de junho, procedeu à detenção de 630 indivíduos em todo o país. Entre estas detenções, 258 estão relacionadas com crimes rodoviários, dos quais 135 por condução sob efeito de álcool e 123 por condução sem habilitação legal. Foram ainda detidos 79 suspeitos por tráfico de estupefacientes e 32 por crimes contra a propriedade, incluindo furtos, roubos e burlas. No âmbito da violência doméstica, foram detidos cinco indivíduos, num total de 333 ocorrências registadas durante a semana.

A atividade operacional da PSP resultou na apreensão de 20.949 doses individuais de substâncias estupefacientes, bem como na apreensão de 16 armas de fogo, 28 armas brancas e 12 outros tipos de armas, no seguimento de 10 detenções por posse de armas proibidas.

No que diz respeito à fiscalização rodoviária, a PSP elaborou 4.370 autos de contraordenação, entre os quais 885 por excesso de velocidade, 344 por falta de inspeção periódica obrigatória, 150 por ausência de seguro de responsabilidade civil, 112 por uso do telemóvel durante a condução, 60 por condução sob influência de álcool e 47 por não utilização do cinto de segurança.

A PSP deu ainda continuidade ao trabalho de policiamento de proximidade, com a realização de 58 ações de prevenção criminal e 422 contactos individuais, envolvendo mais de 5 mil participantes.

Em matéria de sinistralidade rodoviária, a PSP registou 1.147 acidentes, dos quais resultaram 396 feridos17 em estado grave e 379 com ferimentos ligeiros –, além de duas vítimas mortais.

Apelo à segurança e à responsabilidade

Tanto a GNR como a PSP apelam à responsabilidade de todos os cidadãos, particularmente dos condutores, para que adotem comportamentos prudentes na estrada, respeitem os limites legais e evitem atitudes que comprometam a sua segurança e a dos outros. O uso do cinto de segurança, a não utilização do telemóvel durante a condução e a total abstenção de álcool ao volante continuam a ser aspetos fulcrais para a redução da sinistralidade rodoviária.

Ambas as forças policiais sublinham ainda a importância da denúncia célere de qualquer crime, destacando que quanto mais rápido for o reporte, maior é a eficácia da atuação policial na identificação e responsabilização dos autores dos ilícitos.