
O candidato do CHEGA à União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, Carlos Teixeira, passou pelos estúdios da Azeméis TV/FM, na quinta-feira, 5 de junho. Em entrevista, o candidato explicou as motivações que o levaram à política, o diagnóstico que traçou da freguesia e do que quer fazer para alterar a situação. Apesar de ter nascido em Oliveira de Azeméis, Carlos Teixeira vive há mais de trinta anos em Ferreiros, Palmaz. O candidato teve ainda uma passagem pela Suíça, onde foi emigrante, o que, na sua perspetiva, lhe trouxe uma perspetiva diferente de gerir e administrar a coisa pública.
ORGULHO FERIDO. “As pessoas não se sentem felizes, não veem na sua terra um sítio para convidar uma pessoa de fora para visitar. Porque a freguesia está completamente atrasada, não mostra desenvolvimento. Eu recebo pessoas na minha casa e vou logo a mostrar o hote, mas ao chegar àquele monte, aquelas ruas assim... As pessoas até têm vergonha de dizer de onde é que são”.
O DIAGNÓSTICO DE UMA VILA PARADA. “Não há uma limpeza nas bermas da estrada para as pessoas poderem caminhar, passearem. Passam pessoas a caminho de Santiago de Compostela em Pinheiro da Bemposta, que é uma vila histórica. Há coisas para ver ou fazer? Chamam-se as pessoas? Não. Travanca está à saída de uma variante, tem algum desenvolvimento? Não. Palmaz tem um bom hotel rural, até bem cotado a nível internacional, tem alguma coisa que possa atrais as pessoas vir? Não, porque está tudo ao abandono”.
PROCESSOS SIMPLES, PARA A MUDANÇA. Há dinheiro tão mal gasto em coisas que não é preciso. Há coisas que são simples. Eu posso dar um exemplo de quando tive na Suíça, em vez de termos os passeios com as pedras, calçada, que se gasta e custam muito dinheiro e depois mais tarde ganham ervas, sendo necessário limpar. Na Suíça é tudo tipo alcatrão, é uma limpeza. Aqui se calhar poupava-se mais dinheiro em fazer essas coisas.
