No início deste ano, Justin Baldoni exigiu uma indemnização de 400 milhões de dólares por difamação, depois de ter sido processado por Blake Lively por assédio sexual no set de filmagens de It Ends With Us (Isto Acaba Aqui, em português). No entanto, esta segunda-feira, Lewis J. Liman, juiz federal de Nova Iorque, rejeitou o pedido apresentado pelo ator e realizador.

Justin Baldoni acusava Blake Lively e o seu marido, o ator Ryan Reynolds, de extorsão e difamação, alegando que esta teria orquestrado uma campanha para prejudicar sua imagem após acusações de assédio sexual no set da longa-metragem.

O juiz determinou que as declarações feitas por Blake Lively na sua queixa ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia estavam protegidas por privilégio legal e não constituíam difamação.

Blake Lively e Ryan Reynolds na estreia de
Blake Lively e Ryan Reynolds na estreia de Cindy Ord / GETTY IMAGES

Além disso, o juiz Lewis J. Liman rejeitou também o processo de 250 milhões de dólares que Justin Baldoni havia movido contra o jornal The New York Times, por alegada difamação e invasão de privacidade.

De acordo com a revista People, que cita o juiz federal, Justin Baldoni e a sua equipa de advogados ainda podem rever o processo e apresentar novas queixas relacionadas com a alegada violação de contrato por parte de Blake Lively, até ao dia 23 de junho.

Advogados de Blake Lively falam em "vitória total"

A equipa de advogados da atriz norte-americana considerou a decisão do juiz federal uma "vitória total" para todos os envolvidos que foram "arrastados" para este processo, "incluindo Ryan Reynolds, Leslie Sloane e o The New York Times."

“Tal como dissemos desde o primeiro dia, este processo de 400 milhões de dólares era uma farsa e o tribunal percebeu isso”, afirmaram os advogados de Blake Lively, citados pela People.

O julgamento que deverá reunir Justin Baldoni e Blake Lively continua marcado para o próximo dia 9 de março de 2026, a pedido do juiz Lewis J. Liman, de acordo com um documento judicial.