
Tadej Pogacar perdeu a liderança da Volta a França para Mathieu van der Poel, por apenas um segundo, mas o esloveno teve outros motivos para início de conversa com os jornalistas após a sexta etapa.
«A Visma tentou, não sei o quê, mas deram tudo. Nós seguimos o nosso plano. No arranque, foram duas horas muitíssimo rápidas e depois ficámos a pensar o que seria da corrida, se entrávamos na luta ou não, mas, enfim, decidimos não desperdiçar munições», começou por declarar o campeão mundial, que cedeu estrategicamente a camisola amarela, ainda que tivesse ficado com ela... pendurada até à meta.
Nils Politt e Marc Soler e restante equipa controlaram a fuga à distância e tudo parecia decorre como previsto, mas depois a Visma nas duas últimas subidas voltou a dar tudo. Talvez tivessem informações sobre Van der Poel, que estava com dificuldades na frente, a perder tempo, e quisessem fazer com que eu tivesse de continuar com a camisola amarela... Não me importo de não ter a camisola amarela, mas o objetivo é gastar energia o mínimo possível», afirmou Pogacar.
«Mas, no final, Mathieu [van der Poel] conseguiu por um segundo. Por isso, tiro-lhe o chapéu. Fez uma grande corrida, e todos os elemento da fuga fizeram um trabalho incrível. Por isso, todo mérito para eles», sublinhou.
«Amanhã [sexta-feira], a etapa ter uma grande chegada para mim. Ainda precisamos das pernas para a segunda e terceira semanas, por isso o que fizemos hoje foi o adequado», concluiu Tadej Pogacar.