
Miguel Oliveira revelou-se profundamente insatisfeito com o comportamento da sua moto em modo de time attack. O português descreveu uma sensação de total imprevisibilidade, que o impediu de construir qualquer volta competitiva.
Ao ser confrontado com as dificuldades que outros pilotos da Yamaha também enfrentaram com a eletrónica, Miguel confirmou a situação: ‘Exactamente. Foi um desastre. E especialmente quando fui para os ataques ao cronómetro e percebi isso, nem consegui montar uma volta porque estava sempre à espera do que ia acontecer’.
Mesmo nos momentos em que conseguiu terminar uma volta, o ritmo era insuficiente: ‘E mesmo quando fazia uma volta, era lenta. E na saída anterior com o pneu macio, mas em configuração de sprint, andei bem e, sem fazer um grande esforço, fiz 1:48.2s, que foi o meu melhor tempo da sessão’.
O contraste entre as sensações da volta em ritmo de corrida e o fracasso em time attack foi particularmente frustrante: ‘Estava à espera de uma grande melhoria com os ataques ao tempo. Simplesmente não aconteceu. Portanto, estamos muito fora do ideal’.
Questionado se acredita numa solução para sábado, o piloto respondeu com alguma esperança: ‘Oh, espero que sim. Acho que conseguimos… não sei o quão competitivos poderemos ser, mas de certeza que a moto estará melhor amanhã. Quanto? Isso não sei’.