
Será na barra dos tribunais que se vai resolver o diferendo entre Estrela da Amadora e o fundo internacional MYFC Ventures, no seguimento da notícia, veiculada esta manhã pelo Jornal de Notícias, que aponta para um processo judicial colocado pelo fundo de investimento norte-americano reclamando 22 milhões de euros à SAD do ao clube amadorense e, em concreto, ao seu presidente Paulo Lopo, o vice-presidente Francisco Lopo e ainda uma empresa com sede em Matosinhos.
O processo encontra-se no Tribunal Cível de Cascais e nele se acusa que o Estrela terá rescindido de forma unilateral um contrato que contemplava a venda de 90% da SAD após alegadamente vários milhões de euros terem entrado nos seus cofres em 2022 e 2023.
A queixa colocada pela MYFC refere-se a um primeiro acordo de compra e venda de 45% das ações por 2,5 milhões de euros, em 2022, ao qual se terá seguido outro em maio de 2023 que faria a venda ascender aos 90% do capital, num valor total de 5,219 milhões. Relativamente a este tema em particular, A BOLA procurou contactar Hugo Cortez, fundador e coproprietário da MYFC, porém sem sucesso.
O Estrela, por seu turno, discorda desta posição e, apesar de recusar alongar-se sobre o caso e não reagir de forma oficial, o nosso jornal obteve como resposta que serão os advogados dos tricolores, já acionados, a pronunciar-se publicamente sobre este caso nas próximas horas ou dias, reclamando um valor a rondar os dez milhões de euros por alegado incumprimento da MYFC ao contrato-promessa estabelecido, o que, no entender do emblema da Reboleira, a compra do capital da SAD nunca se terá efetivado.