
O Presidente norte-americano, Donald Trump, vai receber o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca em 07 de julho, para conversações sobre um cessar-fogo em Gaza, segundo diversos media.
A visita acontece numa altura em que o Presidente norte-americano intensifica a pressão sobre o governo israelita para negociar com o movimento islamita palestiniano Hamas um cessar-fogo e um acordo sobre a libertação de reféns, de forma a pôr fim à guerra em Gaza.
A notícia da visita de Netanyahu foi avançada pelas agências AP e AFP, citando um responsável do Governo norte-americano que falou sob anonimato, e ainda pela Axios e por outros media em Washington.
O ministro israelita dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, estará esta semana na capital norte-americana para conversações com altos funcionários do governo norte-americano sobre um cessar-fogo em Gaza, no Irão e noutros assuntos.
Trump "quer salvar vidas"
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse esta segunda-feira que Trump e o seu executivo estão em comunicação constante com a liderança israelita e que o fim do conflito em Gaza é uma prioridade para a Casa Branca.
"É de partir o coração ver as imagens que surgiram de Israel e de Gaza durante esta guerra, e o Presidente quer ver isso acabar", afirmou.
Trump "quer salvar vidas", acrescentou Leavitt, que sobre uma visita de Netanyahu a Washington afirmou que não tinha sido definida ainda data.
Donald Trump sublinhou na sexta-feira que é possível ser alcançado esta semana um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
"Acabei de falar com algumas das pessoas envolvidas. A situação em Gaza é terrível. Acreditamos que vamos conseguir um cessar-fogo" esta semana, destacou, num evento para celebrar a assinatura do acordo de paz entre o Ruanda e a República Democrática do Congo, em Washington.
O líder republicano considerou que a cessação das hostilidades está próxima.
"Estamos a trabalhar em Gaza e a tentar resolver o problema. Estamos a fornecer muito dinheiro e muita comida àquela zona porque precisamos", enfatizou.
Trump acrescentou que, embora "em teoria" o seu país não esteja envolvido, na prática está "porque as pessoas estão a morrer".
"Vejam as multidões que não têm comida nem nada. Somos nós que ajudamos", vincou, criticando outros países por "não ajudarem".
Com Lusa