Os sub-17 portugueses não tremeram diante da seleção gaulesa, no AirAlbaniaStadium, em Tirana, capital da Albânia e venceram o derradeiro encontro do Europeu por três bolas a zero.

Depois de uma passagem suada à grande final, nas grandes penalidades frente a Itália, a armada lusa voltou a defrontar uma seleção que havia dividido pontos na fase de grupos (0-0).

'Onze' inicial da seleção portuguesa.
'Onze' inicial da seleção portuguesa. Florion Goga

O primeiro quarto de hora da derradeira partida foi totalmente dominado pelos jovens atletas portugueses, que reduziu as investidas francesas às saídas em contra-ataque.

A partir daí, França deu sinais de vida, mas foi sol de pouca dura. Aos 30 minutos, Anísio Cabral, o camisola nove, aproveitou um ressalto na grande área e disparou para o fundo das redes.

Anísio Cabral celebra golo marcado na final.
Anísio Cabral celebra golo marcado na final. Florion Goga

Mesmo com vantagem no marcador, Portugal prosseguiu dominante e, oito minutos depois do primeiro tento, voltou a faturar. Desta feita por Duarte Cunha, que, isolado por Anísio Cabral, ganhou na velocidade à defensiva francesa e atirou para o 2-0.

Duarte Cunha no momento em que remata para o 2-0.
Duarte Cunha no momento em que remata para o 2-0. Florion Goga

Depois de uma primeira parte irrepreensível, os comandados de Bino Maçães entraram mais cautelosos no segundo tempo, mas ainda assim voltaram a celebrar. Aos 60, Gil Neves, ainda fresco em campo, rematou rasteiro entre as pernas do guardião francês e sentenciou o jogo.

Gil Neves após faturar na grande final.
Gil Neves após faturar na grande final. Florion Goga

Até aos 70 minutos, os jovens franceses ainda não tinham ameaçado a baliza lusitana. Portugal continuou a dominar tranquilamente o encontro e até ao final poderia ter dilatado a vantagem por diversas vezes.

Depois das conquistas em 1989, 1995, 1996, 2000, 2003 e 2016, a equipa nacional de sub-17 voltou a levantar o troféu de campeão da Europa do escalão.