O ministro das Infraestruturas e da Habitação garante que a TAP não vai ser privatizada a todo o custo. Em entrevista ao semanário Expresso, Miguel Pinto Luz afirma que o Estado não tem pressa em vender a companhia aérea portuguesa.

O ministro assegura que o Governo deixará cair o negócio se não houver uma proposta que cumpra todos os critérios.

Na mesma entrevista, o governante avisa que após o plano de restruturação, a TAP tem necessariamente de crescer, caso contrário "morre".

"Portanto só há uma forma de o fazer, é encontrar um parceiro, um parceiro em princípio da indústria, que possa criar sinergias, que possa investir, porque o Estado está sem possibilidade de injetar mais capital na TAP", afirmou.

O mesmo reiterou no debate de urgência no parlamento pedido pelo Chega, esta sexta-feira.

"Não vendemos a TAP ao desbarato, já o dissemos, mantemos o que dissemos", assegurou o governante, acrescentando que o Governo "deixou claro que não vende a empresa se entender que não estão reunidas as condições suficientes" para garantir, entre outras condições, que a companhia se mantém portuguesa.

Em resposta aos pedidos de esclarecimento dos deputados, o ministro das Infraestruturas considerou que "a TAP não sobrevive se se mantiver pública", com o Governo impossibilitado de injetar um euro na companhia e sem que a empresa consiga comprar aviões, sendo, por isso, necessário encontrar "um parceiro estratégico para essas sinergias".


Com Lusa