As autoridades norte-americanas retiraram esta quinta-feira o alerta de tsunami na costa do Alasca, emitindo um aviso face a uma situação menos grave do que previsto inicialmente, após um sismo de magnitude 7,3 no estado.

O aviso da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), que engloba o Serviço Meteorológico Nacional (NWS), significa que a ameaça se limita às zonas costeiras Do estado do nordeste do país.

Kevin S. Vineys

De acordo com o site do NWS, um alerta indica que um tsunami possivelmente causará inundações generalizadas e fortes correntes ao longo de vários dias, enquanto um aviso indica apenas perigo em áreas de praia e portos.

A NOAA recomendou aos residentes das zonas ameaçadas que saiam da água e se afastem das praias e portos.

O aviso de tsunami está em vigor no sul do Alasca e na península do estado, bem como nas áreas de Kennedy Entrance e Unimak Pass.

O NWS adiantou no X que o sismo teve o epicentro 87 quilómetros ao sul de Sand Point, no Oceano Pacífico, às 12:38 locais (21:38 de Lisboa).

A vasta região costeira afetada é pouco povoada e bastante selvagem.

A zona abrangida pelo aviso termina pouco antes de Anchorage, a cidade mais populosa do estado.

De acordo com o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS), é baixo o risco de vítimas e danos.

"No geral, a população desta região reside em estruturas resistentes a tremores sísmicos, embora existam estruturas vulneráveis", referiu o USGS.

Situado na intersecção da placa tectónica do Pacífico e da placa norte-americana, o Alasca está muito exposto a terramotos.

O pior terramoto da sua história recente, em 1964, também ocorreu ao largo da sua costa, com uma magnitude de 9,2, causando a morte de mais de 130 pessoas.

Em 2023, um terramoto de magnitude 7,2 ocorreu ao largo da península do Alasca, sem causar vítimas.