
Maio de 2025 foi quente e seco em Portugal Continental, classificou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A temperatura média do ar esteve acima do normal e o total de precipitação abaixo. Contudo, não há regiões em seca meteorológica.
Foi o 12º mês de maio mais quente desde 2000, ou seja, dos últimos 25 anos. Segundo o boletim climatológico do IPMA, a temperatura média do ar (17.30ºC) esteve, no mês passado, +0,45°C acima do valor normal. O valor mais alto foi registado em maio de 2022 (média de 19.20ºC).
Segundo o IPMA, em maio de 2025, registaram-se 18 novos extremos do maior valor de temperatura máxima do ar e dois novos extremos do maior valor da temperatura mínima do ar.
Em relação às ondas de calor, 43% das estações meteorológicas iniciaram onda de calor e prolongaram-se para os primeiros dias do mês de junho, revela o relatório do IPMA.
O total deprecipitação foi "inferior ao normal", uma tendência registada nos últimos oito anos. Correspondeu a 68% do valor médio do período entre 1991-2020.
Apesar dos dados, o IPMA informa que "nenhuma região" do Continente está em seca meteorológica.
No fim de semana passado, 11 distritos estiveram em sob aviso amarelo por causa do calor. Face às altas temperaturas, milhares de pessoas aproveitaram para ir à praia, de norte a sul do país. Com o aumento das temperaturas, a humidade relativa do ar inferior a 30% e noites tropicais, o risco de incêndio rural aumentou “significativamente".