
O cabaz alimentar está mais caro. Apesar de o valor estar praticamente o mesmo da semana passada, as contas feitas pela DECO Protestemostram que desde o início do ano subiu 3,18 euros, fixando-se agora 239,35 euros.
Um dos alimentos onde se verifica esta subida é no azeite virgem extra que aumentou 77 cêntimos, custando aos consumidores mais de sete euros.
Também a cebola, os cereais de fibra, as salsichas frankfurt e o esparguete estão mais caros do que na semana passada. Já os ovos e a laranja foram os produtos com maior aumento desde o início do ano.
Numa lista do Observatório dos Preços Agroalimentares, analisada pelo Jornal de Notícias, foram os ovos de tamanho médio que registaram uma maior inflação.
Em média, meia dúzia custava 1,51 euros em abril. Um preço bastante diferente do verificado em janeiro de 2022, quando a mesma quantidade rondava os 0,76 euros. Também os ovos de tamanho L surgem na lista, registando uma inflação média de 92,9%, custando, em abril de 2025, 1,64 euros.
Entre os produtos incluídos no cabaz alimentar da DECO estão carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, e muitos outros.
Segundo o JN, o preço dos produtos alimentares básicos subiu em média 35% desde 2022. Em comparação, o salário mínimo cresceu 23.4%.