O Presidente dos Estados Unidos usou a rede social de que é proprietário para atacar o Irão. "Não é politicamente correto usar o termo 'mudança de regime', mas se o atual regime iraniano é incapaz de tornar o Irão grande de novo ["Make Iran Great Again"], porque não haveria uma mudança de regime?", escreveu na Truth Social.

Expresso

O Presidente concluiu a mensagem com o acrónimo MIGA, referindo-se a "Make Iran Great Again", imitando o seu slogan de campanha "Make America Great Again".

Esta mensagem surge em contradição direta com as declarações de Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, que tinha garantido que o envolvimento direto dos Estados Unidos tinha como objetivo destruir o programa nuclear iraniano e não influenciar uma mudança de regime.

O secretário de Estado, Marco Rubio, explicou que os EUA não planeiam novas operações militares e convidou Teerão a sentar-se e a negociar um acordo para acabar com o enriquecimento de urânio.

"Não estamos em guerra com o Irão. Estamos em guerra contra o programa nuclear iraniano. E estamos incrivelmente gratos e orgulhosos dos pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos que fizeram um trabalho incrível ontem à noite [na noite de sábado para domingo]", disse, por sua vez, o vice-presidente norte-americano, JD Vance.

Numa outra mensagem na mesma plataforma, Trump afirmou que os danos nas instalações nucleares do Irão após o ataque de sábado à noite foram "monumentais".

"Os ataques foram fortes e precisos. O nosso exército demonstrou grande habilidade. Obrigado!", disse.

O Irão prometeu retaliar o ataque às centrais nucleares de Isfahan, Natanz e Fordow, uma operação apelidada de "Martelo da Meia-Noite" e descrita pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA) como o maior bombardeamento com aviões B-2 da história.