Centenas de pessoas protestaram este domingo em 12 regiões do país contra a falta de investimento na prevenção dos incêndios. Defendem uma transformação profunda no território nacional e criticam o Estado e a indústria da celulose de terem responsabilidade nos fogos.
Pedem medidas urgentes para evitar que 2025 seja mais um ano de mortes, destruição de casas e infraestruturas. Dizem que a floresta foi abandonada por quem tem o dever de a cuidar e exigem muito mais do Governo e das autarquias.
Em Lisboa, no Porto, em Castanheira de Pera e noutras localidades desfilam, de forma discreta, rumo a uma floresta do futuro mais resiliente e fortalecida contra as alterações climáticas e que promova a reabilitação do interior do país.
Criticam o crescimento das áreas de monoculturas de eucalipto e acusam a indústria da celulose de ter responsabilidades nos incêndios e no número de vítimas mortais.
Só nos últimos dias, pelo menos 7 pessoas morreram, mais de 170 ficaram feridas devido a estes incêndios no Norte e Centro do país.
24 pessoas foram detidas só este mês por suspeitas de incêndio florestal.