
O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) aprovou 485 candidaturas para a plantação de novas vinhas, que correspondem a cerca de 896,8 hectares, foi anunciado.
"Todas as candidaturas com área elegível foram contempladas com a área solicitada, num total de 485 candidaturas a que correspondem 896,793 ha [hectares] de novas autorizações de plantação", lê-se numa nota do IVV.
Com as maiores áreas aprovadas destacam-se a região dos Verdes (255,4 hectares), Lisboa (173,4 hectares) e Tejo (102,8 hectares).
No sentido inverso aparecem a Madeira (3,6 hectares), o Douro (4,3 hectares) e os Açores (5,6 hectares).
O Douro destaca-se igualmente por ter sido uma das regiões com mais candidaturas não contempladas (13).
Segundo um despacho, publicado em fevereiro no Diário da República, a atribuição de novas autorizações de plantação para a produção de vinhos em zonas geográficas delimitadas de denominação de origem ou indicação geográfica está sujeita a limitações.
Para a região demarcada do Douro o limite é de 4,4 hectares, sendo 0,1 hectares para a produção de vinhos com denominação de origem Porto e 4,2 hectares para a produção de vinhos com denominação de origem Douro ou indicação geográfica Duriense.
Os restantes 0,1 hectares são destinados à produção de vinhos sem direito a denominação de origem ou indicação geográfica.
No total, foram disponibilizados, neste último concurso, 2.415 hectares para novas autorizações de plantação de vinha.
O período de candidatura decorreu entre 01 de março e 15 de abril, tendo sido recebidas 502 candidaturas, num total de 924,5 hectares.
Este ano verificou-se assim um "desfasamento mais significativo", em comparação com o período homólogo, entre a área disponibilizada e a que foi objeto de candidatura.
Conforme apontou o IVV, ficou por atribuir uma "parte substancial da área elegível" dado à falta de candidaturas.
Esta situação já se tinha verificado em 2016, quando começou este procedimento, e também em 2024.