Fechou-se um ciclo eleitoral com as europeias, que deram uma vitória marginal do PS, poucochinha para quem apostava na queda do governo no Orçamento para 2025.
PS foi o partido mais votado, com 32,1% e oito eurodeputados, nas europeias deste domingo, à frente da Aliança Democrática, que teve 31,1% e sete mandatos, segundo os resultados provisórios.
O cabeça de lista da AD às eleições europeias admitiu domingo à noite que, em democracia, “ganha-se e perde-se por um voto” e que lhe faltaram 0,9% dos votos para ficar à frente da adversária socialista Marta Temido, uma vitória que caracterizou de "poucochinho".
O PPE – a família política mais antiga do Parlamento – é o grande vencedor das eleições europeias, mas a extrema-direita também é um dos destaques da noite com Macron a convocar eleições antecipadas em França.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, assumiu hoje a derrota do partido e, apesar de sublinhar o crescimento em relação às anteriores eleições europeias, considerou ser uma "noite triste".
André Ventura não cumpre o acordo tácito entre políticos e fala depois do vencedor das eleições. Mesmo tendo assumido a derrota entra em palco a fazer o gesto de V de vitória. Já Tânger Corrêa assume a derrota "hoje não foi um dia bom para o Chega".
A Alternativa Democrática Nacional (ADN), partido sem representação na Assembleia da República, ultrapassou o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) nas eleições europeias de domingo, ao conseguir 1,37% dos votos.
Dos 21 deputados portugueses hoje eleitos há jovens, antigos ministros, presidentes de câmaras e ex-líderes parlamentares, mas a maioria estreia-se no Parlamento Europeu.
"Derrotámos uma coligação de três partidos que governam Portugal, tivemos mais votos e mais mandatos", enfatizou, agradecendo à cabeça de lista do PS, Marta Temido a campanha que fez.
A Alternativa Democrática Nacional (ADN), partido sem representação na Assembleia da República, ultrapassou o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) nas eleições europeias de domingo, ao conseguir 1,37% dos votos.
O PS ganhou as eleições europeias de hoje em 11 dos 18 distritos do continente, com a AD a vencer nos restantes e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. O distrito de Castelo Branco foi onde os socialistas (oito eurodeputados) obtiveram o melhor resultado nas eleições (37,94%) e a AD (sete e
"O PS ganhou estas eleições europeias e estamos todos de parabéns porque os portugueses confiaram no projeto de Europa que defendemos. Hoje os portugueses voltaram a mostrar que confiam no PS", afirma cabeça de lista do PS, Marta Temido.
A vereadora social-democrata na autarquia oliveirense ocupa o primeiro lugar na lista para substituir um dos sete eurodeputados da AD que abandone o cargo durante os próximos cinco anos.
“É possível que a presidência do Conselho Europeu seja destinada a um candidato socialista. Se o dr. António Costa for candidato a esse lugar, a AD e o Governo de Portugal não só apoiarão como farão tudo para que essa candidatura possa ter sucesso”, afirmou.
A emissão especial Eleições Europeias 2024 realizada este domingo (9) na Rádio Boa Nova contou com os comentários de José Carlos Alexandrino e João Pedro Caseiro. Comentadores residentes da Rádio Boa Nova, à terça e à quarta-feira de manhã (09h30), Alexandrino e Caseiro partilharam hoje a convicção
Os resultado são provisórios. Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), o Chega, que elegeu dois eurodeputados, foi a terceira força política, com 9,79%.
O secretário-geral do PS, afirmou domingo que o PS venceu as eleições europeias e "é hoje a primeira força política em Portugal", destacando que os socialistas derrotaram a coligação de três partidos que governam Portugal.
O cabeça de lista, João Cotrim de Figueiredo, sublinhou a "grande vitória da Iniciativa Liberal", partido que esta noite conseguiu eleger dois eurodeputados e que se vai estrear no Parlamento Europeu.
A coligação Aliança Democrática (AD) foi o partido mais votado no distrito de Braga nas eleições Europeias de hoje, arrecadando 36,19% dos votos, de acordo com os dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. O Partido Socialista (PS) ficou em segundo lugar, com 32,86% dos votos
"O objetivo da AD é ter pelo menos mais um voto do que qualquer outra força partidária. Quero assumir como líder da coligação que não cumprimos esse objetivo. Quer felicitar o PS", disse o presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro.