Não estamos em tempo de meias verdades, ou meios compromissos. Esta nova geração acredita que pode ser a mudança que quer ver no mundo-como propunha Ghandi- e exige o mesmo às corporações que elege.
Assim, empresas grandes ou pequenas, marcas mais ou menos conhecidas, não há nenhuma que não sinta a pressão de assumir o seu papel de agente catalisador na transformação da sociedade. Sabem hoje, melhor que nunca, a importância de se comprometerem com os valores que defendem, de escolherem a causa com que mais se identificam e de a interiorizarem no seu DNA, de tal forma que se confundem com a própria causa.
Em troca, os consumidores oferecem lealdade e admiração. Exibem orgulhosos os seus produtos/serviços, partilham os seus conteúdos, difundem os seus valores. Tornam-se, mais que clientes, admiradores e apoiantes. Da empresa e da causa.
Tudo isto pode parecer oportunista e, na verdade, talvez seja. Como são sempre os negócios. A diferença é que a oportunidade agora não é apenas gerar lucro, é gerar resultados. Para a empresa-que vende mais e fideliza clientes; para a causa- que alcança os seus objectivos; para o consumidor- que consome sem peso na consciência e ainda contribui para um bem maior.