
A empresa de alojamento cdmon lançou uma mensagem clara: a proteção tradicional já não é suficiente. Num contexto em que os ciberataques evoluíram para o ambiente digital e automatizado, o papel do antivírus como única barreira de segurança tornou-se obsoleto. O diretor digital da empresa, David Blanch, afirma que “os cibercriminosos e os seus ataques evoluíram. Já não precisam de forçar palavras-passe e ambientes web; agora o que fazem é automatizar todos os processos e muito mais pessoas que não estão protegidas em termos digitais estão agora mais vulneráveis”.
Esta mudança de enfoque na natureza dos ataques implica que já não são apenas as grandes organizações que devem preocupar-se. Na verdade, pequenas páginas pessoais, lojas virtuais, blogs e sites corporativos de comércios locais também se tornaram alvos potenciais para os cibercriminosos. Em muitos casos, os ataques são tão discretos que podem passar despercebidos, o que dificulta a deteção precoce e a resposta eficaz.
Inteligência artificial e automação: novas armas do cibercrime
O uso de inteligência artificial para fins maliciosos já não é uma teoria, mas uma realidade. Como indica David Blanch, fundador da cdmon, as mesmas tecnologias que permitem melhorar a experiência digital também estão a ser utilizadas para conceber ataques mais sofisticados e automáticos. Isto fez com que o leque de ameaças se alargasse e que os métodos convencionais ficassem ultrapassados.
Entre as técnicas mais frequentes neste novo panorama, encontram-se o acesso automatizado a painéis de controlo, o aproveitamento de vulnerabilidades em plataformas de gestão de conteúdos como WordPress ou Joomla e a suplantação de endereços web para redirecionar o tráfego para sites fraudulentos. Este tipo de ataques, realizados sem intervenção humana, representam um desafio crescente em 2025.
Neste contexto, a cdmon insiste que a cibersegurança em ambientes web já não é opcional, mas sim uma necessidade prioritária. A empresa destaca que é fundamental que os proprietários de sites, sejam eles técnicos ou utilizadores sem conhecimentos especializados, adotem boas práticas e disponham de soluções de alojamento que integrem medidas avançadas de segurança.
No caso específico da cdmon, os planos de alojamento incluem funcionalidades como proteções anti-DDoS, firewalls, isolamento de contas e sistemas de alerta precoce, que são oferecidos sem custos adicionais. Estas ferramentas permitem prevenir acessos não autorizados e mitigar os efeitos de ataques automatizados.
Recomendações essenciais para proteger ambientes digitais
Além das proteções incluídas nos serviços de alojamento, a empresa sublinha a importância de os próprios utilizadores adotarem medidas adicionais. Entre elas, destacam-se: a atualização constante dos sistemas e CMS, a utilização de certificados SSL, a ativação da autenticação em duas etapas e uma monitorização contínua da atividade do site.
David Blanch, diretor digital da cdmon, lembra-nos que “a chave para um bom serviço de alojamento já não reside no preço, mas nas opções disponíveis em matéria de segurança”.
Somente através de uma combinação de boas práticas, conscientização e ferramentas adequadas será possível reduzir os riscos e proteger tanto os dados quanto a reputação dos projetos digitais.