

FAIXA DE GAZA
Com o genocídio em curso contra os palestinianos em Gaza, os planos propostos pelo governo de Israel de concentrar os residentes de Gaza num campo situado nas ruínas de Rafah e impedi-los de deixar a área são ultrajantes, desumanos e ilegais. Para a Amnistia Internacional, é uma intenção declarada de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade e ilustram a depravação e a imoralidade de Israel em relação a uma população que continua a bombardear, a matar à fome e a deslocar.
BÓSNIA-HERZEGOVINA
No 30.º aniversário do massacre em Srebrenica, onde mais de 8.000 homens e rapazes muçulmanos bósnios foram mortos pelo Exército Sérvio da Bósnia, a Amnistia Internacional honrou a memória das vítimas, homenageando as suas famílias e organizações como as Mães de Srebrenica, que passaram estas três décadas numa procura incansável pela verdade, justiça e reparação. Quase 1.000 pessoas presumivelmente mortas em Srebrenica em 1995, ainda estão desaparecidas.
ARÁBIA SAUDITA
Um novo relatório da Amnistia Internacional chama a atenção para um aumento alarmante, nos últimos anos, das execuções na Arábia Saudita particularmente por crimes relacionados com drogas, e destaca o impacto significativo destas execuções nos cidadãos estrangeiros. Sete jovens, alguns com apenas doze anos na altura dos crimes, continuam em risco de execução. Quatro deles foram recentemente julgados de novo e mais uma vez condenados à morte.
HONG KONG
Mais de 80% das pessoas condenadas ao abrigo da Lei de Segurança Nacional de Hong Kong foram injustamente criminalizadas e nunca deveriam ter sido acusadas, de acordo com um novo estudo da Amnistia Internacional publicado no quinto aniversário da promulgação da lei. A fiança foi negada em quase 90% dos casos em que foram apresentadas acusações, e que aqueles a quem foi negada a fiança foram forçados a passar uma média de onze meses em detenção antes de serem julgados.
IRÃO
Após os ataques de Israel a 13 de junho, o regime do Irão prendeu centenas de pessoas sob a acusação de “colaboração” ou “espionagem” a favor de Israel. As autoridades executaram arbitrariamente pelo menos seis pessoas por tais acusações. A 20 de junho, a Amnistia Internacional tinha expressado o receio de que as autoridades do Irão intensificassem essas execuções e quatro dos homens citados pela organização estão entre os que foram mortos arbitrariamente desde 16 de junho.
