
Bruno Faria, natural de Braga, está oficialmente desaparecido desde janeiro, após um bombardeamento em território controlado pela Rússia. O jovem de 27 anos juntou-se voluntariamente à Legião Internacional de Defesa da Ucrânia, numa missão de resgate que terá terminado em tragédia.
A família recebeu recentemente os pertences de Bruno e um documento legal que confirma a sua adesão voluntária à legião. A entrega foi feita por um representante da unidade estrangeira ucraniana, que admitiu a possibilidade de o português ter sido feito prisioneiro de guerra.
Mariana Faria, irmã de Bruno, tem apelado publicamente por respostas, inclusive às autoridades portuguesas. Foi através de um grupo no Telegram, encontrado nos contactos do irmão, que soube do bombardeamento. Desde então, qualquer contacto com Bruno cessou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros foi informado, mas as autoridades admitem não ter meios para intervir na zona onde ocorreu o ataque, considerada como território inimigo e inacessível para buscas. A família continua à espera de notícias.