Marco Paulo nunca escondeu que António Coelho, carinhosamente tratado por Toni, era um dos seus grandes amigos e o homem da sua confiança, com quem partilhou a Quinta até morrer.
Os dois conheceram-se em 1976, durante uma atuação num circo, quando o cantor ficou sem técnico de som e foi aconselhado a contratar o jovem de 22 anos ainda sem muita experiência: Ele fez um excelente trabalho naquela noite. Vi nele logo ali uma pessoa séria, dedicada e em quem podia confiar”, contou o artista no livro ‘Marco Paulo – Palco, Amores e Fé’, do jornalista Miguel Azevedo. A partir dali, a parceria consolidou-se e Toni incentivou Marco Paulo a fazer um investimento que o ajudou a profissionalizar-se: comprar uma aparelhagem própria.
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António Coelho tornou-se então o braço-direito do cantor, assumindo o papel de sócio e agente, tratando dos pagamentos do cantor: “Com o tempo tornou-se o meu braço-direito e um dos meus maiores amigos”.
Para além da relação profissional, Marco Paulo tornou-se padrinho de casamento de Toni e Maria Violante, e mais tarde do filho do casal Marco António, mais conhecido por Marquinho. Foi aí também que o casal se mudou para a Quinta.
Nos dias de hoje, António Coelho continua a morar na Quinta e herdou parte da fortuna que o amigo deixou: “ Ficou metade para o Marco António e metade para o António Coelho, que todos tratam por Toni. A família de sangue não herdou um cêntimo e foram chamados apenas para que não restassem dúvidas de que tudo tinha sido feito dentro da legalidade, e para que tivessem a certeza de que era a vontade do tio”, tal como revelou uma fonte à ‘Nova Gente’.