Foi a 15 de fevereiro que Portugal se deitou com a notícia de que Jorge Nuno Pinto da Costa havia dado o seu último suspiro. O ex-presidente do Futebol Clube do Porto tinha 87 anos e lutava contra um cancro na próstata.

A perda deste que foi um dos nomes incontornáveis do desporto português - e até mundial - foi altamente divulgada e o luto, que fez manchetes em toda a comunicação social, percorreu Portugal de norte a sul do país, com homenagens a multiplicarem-se pelas redes sociais.

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Um mês depois, a sua morte volta a dar que falar na imprensa portuguesa e desta vez tudo por conta do seu testamento. É que segundo o avançado pelo Correio da Manhã (CM), citado pelo Público, Jorge Nuno Pinto da Costa terá efetuado alterações ao mesmo, dois meses antes da sua morte.

De acordo com o jornal, o "presidente dos presidentes" terá redigido e assinado o documento três dias depois de ter recebido alta após a cirurgia a que se submeteu ao fémur, em dezembro de 2024, e alegadamente deixou de fora o seu filho, Alexandre Pinto da Costa.

Segundo o meio de comunicação de onde originalmente foi lançada a notícia, o primogénito do portista, fruto do seu primeiro casamento, com Manuela Carmona Graça, terá ficado apenas com um apartamento T1 e várias peças de arte em seu nome.

O contrário acontecerá com a irmã de Alexandre, Joana Pinto da Costa - fruto da relação com Filomena Morais - uma vez que continuará a constar na divisão da quota disponível, assim como a sua viúva, Cláudia Campo.

Mas não acaba por aqui

Segundo noticia o CM, uma vez mais citado pelo Público, Pinto da Costa vendeu, alegadamente, a totalidade das ações que detinha do clube que geriu durante 42 anos. O negócio terá sido feito com um empresário da construção civil de Paredes e apenas semanas antes da sua morte.

Apesar de ser desconhecido o destino do dinheiro, acredita-se que tenha sido uma transação avultada, de milhares de euros.