Depois de ser herói no Euro 2024, Diogo Costa voltou a conquistar os portugueses com mais uma exibição na final da Liga das Nações.Após 120 minutos sem golos, foi nos penáltis que o internacional português decidiu o jogo, travando o remate de Álvaro Morata e garantindo a vitória da Seleção Nacional.

Natural da comuna de Rohtrist, na Suíça, viu os pais separarem-se e escolheu viver com a mãe em Santo Tirso. Desde cedo mostrou talento, mas nem sempre quis ser guarda-redes: “O avô ligou-me, no final do primeiro treino, a dizer que ele estava triste e até choramingou por ter ido para a baliza. Eu queria que todos os miúdos jogassem a guarda-redes e à frente. O Diogo era mais alto que a maioria dos outros e tinha muito jeito para os dois lugares”, recordou Adílio Pinheiro, fundador dos Pinheirinhos de Ringe, em entrevista à revista Sábado.

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Numa conferência de imprensa, o craque chegar a relembrar o seu início no futebol no Pinheirinhos de Ringe, de Vila das Aves, e recordou: “Tenho muito orgulho em ter começado no Pinheirinhos, perto de casa e é um privilégio representá-los hoje a este nível”.

A grande surpresa, no entanto, é que na altura, Diogo Costa “não pensava muito na baliza” e revelou: “Gostava era de rematar nas balizas adversárias”. No entanto, tudo mudou quando teve de decidir a posição: “Fui um dia à baliza, correu bem e fui ficando”, concluiu.

Texto: André Sousa / Fotos: Redes Sociais