Como jornalista, José Rodrigues dos Santos já cobriu várias guerras através da RTP1. No programa “Irresistível”, o romancista falou sobre o perigo desses trabalhos.
“Estive em muitas guerras, normalmente quando estamos numa guerra, claro que podemos levar com um tiro ou uma bomba mas será por azar, porque não somos um alvo”, começou por afirmar.
“Em Timor não, as pessoas viam a RTP Internacional lá, era a voz de Portugal e eu era o rosto. Para as milícias indonésias eu era o inimigo. Apercebi-me a certa altura disso, fui avisado por vários jornalistas, eles conhecem todos, viam a RTP Internacional”, continuou.
“Dispararam contra mim e tudo quando foi o cerco ao Hotel Mahkota. Não fui atingido, porque estávamos num hotel e eles dispararam e eu recuei. Era um sítio perigoso, não era conveniente andar sozinho na rua em certas ruas, não era por causa da população, mas das milícias”,finalizou.