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Já passaram 10 dias desde que o País acordou com a trágica notícia que Diogo Jota e o irmão, André Silva, não tinham sobrevivido a um trágico acidente em Zamora, Espanha.

Choque e consternação… serão talvez estas as palavras para descrever o momento trágico que marcou a passada semana: A morte do Diogo Jota, de 28 anos, e do seu irmão, André Silva, de 25 anos.

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Este acidente ocorre na madrugada do dia 3 numa altura em que o futebolista se encontrava a caminho do Liverpool para se apresentar ao serviço, pois o clube iniciava a pré-temporada no dia 8. Contudo, uma vez que tinha sido, recentemente, operado a uma lesão pulmonar, foi desaconselhado a viajar de avião, motivo pelo qual seguiu viagem de carro. O plano passava por se dirigirem até Santander, onde apanhariam o ferry para o Sul de Inglaterra. O sinistro acontece perto do quilómetro 65 da A52, na zona de Cernadilha, na província de Zamora, em Espanha e o alerta às autoridades é dado já perto das 00h40, hora local.

Segundo o Diario de Castilla y Leon, que cita a esposa de Diogo Jota, a ideia era passar a noite de quarta para quinta-feira na cidade espanhola de Benavente e seguir viagem no dia 3. O mesmo órgão de comunicação social adianta ainda que foi solicitado apoio psicológico para os familiares, que chegaram a Zamora perto do meio-dia, e que os pertences que conseguiram salvar foram entregues a Rute Cardoso. As duas vítimas foram identificadas através de documentos que possuíam consigo, através da matrícula do veículo, que era alugado, e também do ADN.

De acordo com a subdelegação do Governo espanhol em Zamora, citada pelo Diario de Castilla y Leon, os dados de GPS fornecidos pela locadora do veículo dão conta de que “o excesso de velocidade pode ter contribuído para o acidente” sendo que, segundo um comunicado da Guardia Civil, a investigação aponta para “o rebentamento de um pneu durante uma ultrapassagem” como estando na origem do sinistro.