Luis Enrique esteve envolvido em cenas não muito bonitas no final do Chelsea-PSG, duelo a contar para a final do Mundial de Clubes que terminou com um triunfo dos londrinos por 3-0. Em declarações na conferência de imprensa no Estádio MetLife, o treinador dos parisienses foi confrontado com as imagens do momento em que aparece a agredir João Pedro, avançado brasileiro do Chelsea, numa altura em que vários jogadores dos dois clubes estavam a trocar empurrões. O técnico, que lamentou todo o sucedido, disse que a sua intenção era apenas "separar os jogadores" e evitar "que a situação piorasse", algo que claramente não aconteceu.

"A minha intenção era clara. Corri para separar os jogadores. Não queria que a situação piorasse", começou por dizer o técnico espanhol, que teve uma época de sonho à frente do PSG, com a conquista do campeonato, da Taça, da Supertaça e ainda da Liga dos Campeões, a primeira da história do clube, continuando: "Eu tinha visto o [Enzo] Maresca. Vi que ele tinha empurrado outros [jogadores] e tivemos de separar todos os jogadores e não sei de onde veio essa pressão [nas costas]. Mas esta é uma situação que todos temos de evitar, escusado será dizer."

Quem também foi convidado a comentar o sucedido foi Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, que apenas quis falar sobre os resultados desportivos do clube em 2024/25. "Somos humildes na vitória e humildes na derrota. Esta foi a melhor época da história do PSG. Não creio que um jogo mude isso. Estou muito orgulhoso de toda a gente. Chegámos a cinco finais e ganhámos quatro delas, e como a equipa mais jovem das competições. É apenas o começo de algo especial para nós", vincou.