“Toda a música que alguma vez fiz pertence-me, agora": a revelação surge esta semana no site de Taylor Swift, que através de uma longa carta dirigida aos fãs deixa claro que recuperou os direitos dos seus primeiros álbuns, tornando-se agora proprietária de toda a sua obra.

"Tenho andado a chorar de alegria", começa por escrever a estrela norte-americana, elencando tudo o que, além dos direitos sobre os discos, agora está nas suas mãos: “os videoclipes, as gravações dos meus concertos, a arte gráfica, as canções por editar. As memórias, a magia, a loucura. De cada uma e todas as eras. O trabalho de uma vida”. “Dizer que realizei o meu maior sonho é pouco. O que sempre desejei foi trabalhar para um dia poder comprar a minha música com independência total”, continua.

O negócio fechou-se depois de Swift pagar 317 milhões de euros (números avançados pela “Billboard”) ao fundo de investimento Shamrock Holdings, que comprou os direitos sobre a música da artista ao gestor de talentos e empresário Scooter Braun. Recorde-se que Braun havia adquirido por 273 milhões de euros a Big Machine, editora que lançou os primeiros seis álbuns da artista, em 2019, tornando-se proprietário de uma parte substancial da obra de Swift. Em resposta, a artista acabaria por regravar quatro desses discos nos últimos anos (as denominadas “Taylor's Version”), lançando para o mercado novas versões de uma obra que não detinha - é o caso de “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012) e “1989” (2014). Com este acordo, Swift é agora dona dos ‘masters’ de todos os seus discos.

Swift promete uma edição especial de “Reputation”, disco de 2017 (“o único álbum dos primeiros seis anos que considero que não pode ser melhorado com uma regravação”) com canções inéditas. Quanto ao álbum de estreia, o homónimo “Taylor Swift” (2006), já foi regravado e poderá “ressurgir na altura certa”, desta vez “enquanto celebração”.