O cartaz do dia de hoje, o primeiro de três, inclui também David Bruno, Capital da Bulgária, Cara de Espelho, Sevdaliza, L'Impératrice, Kriativu Jam (projeto que junta a cultura e os ritmos de Cabo Verde com a energia única de Lisboa), Kierastoboy, Olof Dreijer, Roi Perez e 2ManyDJs.

Entre hoje e domingo serão 41 as atuações, divididas por três palcos.

Na sexta-feira, atuam FKA Twigs, Scissor Sisters, Cíntia, Best Youth, Azealia Banks, Heartworms, MAQUINA., Model/Atriz, Boy Harsher, Róisin Murphy, Viegas, Identified Patient, Kelly Lee Owens e Helena Hauff.

Para o último dia do festival, sábado, estão marcadas as atuações de Damiano David, vocalista dos Maneskin, Branko, que vai fazer um espetáculo especial para o Kalorama, Carla Prata, Jamine 4.T, Noga Erez, Jorja Smith, Yakuza, Badbadnotgood, Royel Otis, Bernardo Vaz, Anish Kumar, Jennifer Cardini, Ryan Elliott e Daniel Avery.

O recinto abre às 16:00 e encerra às 03:00 do dia seguinte.

À 4.ª edição, o Kalorama está "mais inclusivo", visto que "possibilita que qualquer pessoa possa ir", de acordo com o diretor da promotora Last Tour Portugal, Diogo Marques.

O responsável lembrou, em declarações à Lusa, que houve uma "redução de preço de bilhetes", além de ser possível pagamento faseado dos mesmos, e a organização estabeleceu "mais parcerias com a cidade", havendo descontos para quem tem passe Navegante ou Cartão Jovem, por exemplo.

A organização aconselha o uso dos transportes públicos, "para que os carros não vão todos para a Bela Vista e as pessoas consigam chegar sem confusões".

Em termos de acessibilidades, foram estabelecidas parcerias com várias marcas, uma das quais disponibiliza "'shuttles' gratuitos pela cidade, sem custos para tem bilhete para o festival". Os 'shuttles' circulam entre as 15:00 e as 04:00, de meia em meia hora, entre Sete Rios e o Parque da Bela Vista, com paragens na Avenida de Berna, Avenida de Roma e Avenida Estados Unidos da América.

A organização estabeleceu também uma parceria com uma empresa de parques de estacionamento, que terá um preço especial para os portadores de bilhete para o Kalorama.

Além disso, há também parcerias com empresas de transportes, que aplicam descontos aos portadores de bilhete para o festival.

As pessoas com deficiência que optem por ir sozinhas ao festival terão à disposição um serviço gratuito de acompanhantes, que "não são assistentes pessoais", e no recinto há vários espaços preparados para as acolher.

Uma pessoa com 60% ou mais de incapacidade, que leve o atestado multiúso para comprovar, tem direito a um bilhete gratuito para o assistente pessoal, estará disponível estacionamento para pessoas com mobilidade condicionada, para veículos que tenham dístico, e haverá um 'shuttle' adaptado da Estação do Oriente à porta do festival.

Na entrada do recinto há equipas de apoio, em frente aos dois palcos maiores há "uma zona para as pessoas surdas poderem sentir a vibração do som" e técnicos a fazerem interpretação dos espetáculos em Língua Gestual Portuguesa.

Nas plataformas em frente aos dois palcos maiores estará disponível um serviço de audiodescrição para pessoas cegas e amblíopes.

O festival volta ainda a ter uma sala de pausa para pessoas com neurodivergência e uma oficina, "para fazer pequenos consertos nas cadeiras de rodas, o empréstimo de 'kits' motorizados que se acoplam às cadeiras e dão maior autonomia".

As Artes Visuais voltam a ter destaque num festival que é sobretudo de Música.

Nesta edição, as intervenções nos palcos estão a cargo dos coletivos Openfield e Malibu Ninjas.

Este ano, o sistema de pagamento mantém-se 100% 'cashless', "mas sem pulseira", bastando para isso usar cartões bancários ou os 'smartphones'.

Desta forma, só os portadores de passes de três dias irão precisar de trocar os bilhetes por pulseiras, mas apenas para poderem aceder ao recinto.

Os passes de três dias para o Kalorama custam 105 euros. Os bilhetes diários 55 euros.