
O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) de Moçambique prevê gastar 96,2 milhões de euros com a operação para registar 36 milhões de habitantes, no recenseamento populacional de 2027.
Segundo a presidente do INE, Elisa Ana Mónica Magaua que apresentava a estrutura organizativa do plano do quinto recenseamento geral da população e habitação, se espera um crescimento face à operação de 2017 de mais dez milhões quando foram registados pouco mais de 26 milhões de habitantes em Moçambique.
A realização do recenseamento populacional, disse Elisa Ana Mónica Magaua, está avaliada em pouco mais de 96,2 milhões de euros, em que o Banco Mundial já garantiu o financiamento inicial de 11 milhões de euros.
O recenseamento geral da população e habitação vai decorrer de 01 a 15 de Agosto de 2027, a decorrer pela primeira vez através das plataformas digitais e com resultados em seis meses.
“O primeiro desafio consiste na realização de um senso digital num país pouco digitalizado, os recursos humanos escassos com qualificação, a cobertura parcial da rede eléctrica e de internet e o estado precário das vias de acesso”, disse a presidente do INE.
A presidente do INE, diz a Lusa, garantiu também estarem criadas as condições para a realização do recenseamento populacional para deslocados em face de ataques terroristas e outros por eventos climáticos.