A República da Guiné-Bissau volta a acolher nesta Sexta-feira, 18, a XV Cimeira de Chefes de Estados e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), depois de 19 anos.

Desde o dia 15 de Julho que decorre a reunião magna da CPLP sob o tema: “A CPLP e a Soberania Alimentar: Um Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”, irá culminar com a Reunião dos chefes de Estado e de Governo dos países membros no dia 18 do mesmo mês.

O programa prevê a chegada dos presidentes da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, país que detém a presidência da CPLP, onde está prevista a passagem de pasta para a Guiné-Bissau, após aprovação dos nove Estados-membros.

Segundo uma nota a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso, estarão presentes em Bissau o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, que irá realizar uma visita de Estado ao país anfitrião, de Cabo Verde, José Maria Neves, de Timor-Leste, José Ramos-Horta, e o primeiro-ministro da Guine Equatorial, Manuel Osa Nsua.

Já Angola e Brasil, até à data, irão enviar representantes. De Portugal ainda não existe uma confirmação conclusiva da chegada de Marcelo Rebelo de Sousa.

Na cimeira de Sexta-feira, a Guiné-Bissau vai receber a presidência rotativa da organização, até 2027, e a angolana Fátima Jardim é o nome indicado por Angola para o cargo de secretária executiva da comunidade.

Fátima Jardim poderá substituir no cargo o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros timorense Zacarias da Costa, nomeado secretário executivo da CPLP em 2021, e já foi recebida pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló.

Numa época em que chuvas intensas à dinâmica de trabalho não se retrai, desde logo, Portugal manifestou que não concordava com lema, bem como a gerência de fundos, ainda que os mesmo se trate de um país soberano.

A delegação de Portugal, na reunião dos pontos focais, sublinhou de que a sua presença nesta cimeira era manifestamente contra a sua vontade.

Já em Moçambique, o parlamento lusófono afirmou não se imiscuir nos assuntos internos da Guiné-Bissau, não se opondo assim à realização da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.