
O banco finlandês Nordea reportou, nesta quarta-feira, um lucro de 1,61 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, uma queda de 9% face ao mesmo período do ano anterior. Contudo, olhando para o trimestre anterior, este valor equivale a um crescimento de 10%, segundo os dados divulgados pela instituição.
Até março, o banco encaixou uma receita total de 2,97 mil milhões, menos 4% em termos homólogos, mas mais 1% em cadeia. Já a margem financeira caiu 6% em relação ao ano passado e 1% quando comparada com dezembro, para 1,83 mil milhões de euros. Por sua vez, as despesas operacionais ascenderam a 1,35 mil milhões, mais 5% do que há um ano, mas menos 6% do que no trimestre anterior.
O Nordea atingiu um lucro por ação de 0,35 euros nestes três meses, menos 0,03 euros do que no ano anterior, mas mais 0,03 face ao final de 2024. Conseguiu ainda alcançar um ROE de 15,7%, acima dos 14,3% registados no trimestre prévio, contudo, abaixo dos 18,1% do período homólogo. Já o rácio de eficiência da instituição deteriorou-se em 3,9 pontos percentuais (pp) face a 2024, para 44,6%, mas teve uma melhoria de 4,3 pp em relação a dezembro.
O CEO do Nordea, Frank Vang-Jensen, sublinha as incertezas do momento, tal como têm feito com outros líderes bancários, mas nota que os países nórdicos estão “mais bem posicionados do que muitos para enfrentar períodos de volatilidade”. Apesar da instabilidade, salienta, o Nordea “teve uma boa ‘performance’ no primeiro trimestre”, com a rentabilidade em linha com o objetivo estabelecido há três anos. O líder do banco realça que, apesar da queda nas taxas de juro, o volume de negócios está a manter a solidez do banco.