
O presidente do conselho de administração da Etu Energias, Edson dos Santos, defendeu esta Segunda-feira, 02, em Lisboa, mais investimentos na exploração e criação de parcerias sérias e robustas, para mitigar o declínio da produção petrolífera em Angola.
Edson dos Santos falava no painel “Oil & Gas e o futuro de Angola”, durante a conferência Doing Business Angola 2025, que reúne empresários, decisores públicos e investidores para um olhar aprofundado sobre as transformações em curso na economia angolana e as oportunidades de cooperação com Portugal.
Adicionalmente, segundo o PCA, “os plyers tradicionais do país têm competição, cada vez mais descobertas à volta do mundo, Namíbia e Guiana. Essas novas bacias tiram possíveis investimentos das grandes empresas em Angola. Pelo menos criam competição”.
O gestor assegurou que o sucesso de Angola a curto e médio prazo está claramente ligado aos sucesso da indústria, sustendo que Angola precisa de uma indústria moderna, ágil, eficiente e com um Conteúdo Local real.
Para o presidente do conselho de administração da maior empresa petrolífera privada do país, a transição energética veio para ficar, mas não será feita a velocidade que o mundo pensava há cinco anos, justificando a existência da pobreza energética.
“Dentro desta matriz energética, hoje os combustíveis fósseis representam 80%. Então, em 2050, o petróleo e o gás vão continuar a ser absolutamente críticos para o crescimento de Angola, não há crescimento e desenvolvimento sem energia”, considerou o líder da Etu Energias, durante o vento organizado pela Forbes África Lusófona e o Jornal Económico, dois títulos do grupo Media N9ve.