
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no 1º trimestre de 2025, traduzindo uma diminuição de 0,6 pontos percentuais face ao trimestre anterior, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta terça-feira.
A redução do saldo da economia refletiu a diminuição dos saldos das sociedades financeiras e não financeiras e das famílias. Neste último caso, o crescimento do Rendimento Disponível Bruto (RDB) dos agregados, conjugado com um aumento de 1,5% da despesa no consumo final, determinou uma ligeira redução da taxa de poupança das famílias para 12,4% (12,5% no trimestre anterior).
Também a capacidade de financiamento das famílias sofreu uma ligeira diminuição (0,2 pontos percentuais face ao último trimestre de 2024), situando-se em 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Já no que se refere às sociedades não financeiras, o défice agravou-se em 0,3 pontos percentuais no 1º trimestre de 2025, fixando-se em -5,5% do PIB. Em sentido contrário foi a evolução das sociedades financeiras que tiveram um saldo positivo 2,4% do PIB (menos 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior).