
De acordo com o Banco Nacional de Angola (BNA), o 'stock' de crédito à economia atingiu em maio 6,2 biliões de kwanzas (5,9 mil milhões de euros).
No período em referência, o crédito bruto para o setor real da economia totalizou 1,6 biliões de kwanzas (1,5 mil milhões de euros), um aumento de 23,1% face ao período homólogo, impulsionado principalmente pelo incremento de recursos disponibilizados ao subsetor da indústria extrativa, que cresceu 189 mil milhões de kwanzas (181,4 milhões de euros).
"Entretanto, o crédito total concedido (...) para o fomento do setor real atingiu 1,3 biliões de kwanzas, representando 83,3% do total de crédito concedido a este setor e 17,3% da carteira de crédito bruto do sistema bancário", refere-se no documento.
Na distribuição do crédito total ao setor real, no período em análise, destaca-se o subsetor da indústria transformadora com (44,2%), o subsetor das indústrias extrativas com (33,7%), em conjunto os subsetores da agricultura, produção animal, caça, florestas e pescas com (22,1%).
Em maio, o crédito bruto ao setor não financeiro cifrou-se em 7,8 biliões de kwanzas (7,4 mil milhões de euros), um aumento de 1,1 biliões de kwanzas (mil milhões de euros), sendo que 87,6% representava o endividamento do setor privado, entre empresas privadas e particulares, e 12,4% o endividamento do setor público, ou seja, administração pública e empresas públicas, excluindo-se a dívida titulada.
Já o endividamento do setor público não financeiro, excluindo-se os títulos, totalizou 966,9 mil milhões de kwanzas (928,4 milhões de euros), dos quais 65,8% da administração pública e 34,2% das empresas públicas.
Já o endividamento de empresas privadas e particulares registou um aumento de 860,2 mil milhões de kwanzas (826 milhões de euros) ao passar de seis biliões de kwanzas (5,7 mil milhões de euros), em maio de 2024, para 6,8 biliões de kwanzas (6,5 mil milhões de euros), em maio desta ano.
O endividamento das empresas privadas não financeiras foi de 5,3 biliões de kwanzas (cinco mil milhões de euros), um aumento de 782,5 mil milhões de kwanzas (751,3 milhões de euros) e o endividamento de particulares correspondeu a 1,5 biliões de kwanzas (1,4 mil milhões de euros), um crescimento de 77,6 mil milhões de kwanzas (74,5 milhões de euros).
NME // JMC
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