Angola está a desenvolver uma rede de smart airports, que integram soluções digitais para check-in automático, rastreio de bagagem, controlos migratórios electrónicos e outros serviços que garantam fluidez, segurança e conforto aos passageiros.

A informação foi avançada esta Quarta-feira, 23, em Luanda, pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, durante a 2.ª Conferência Ministerial da ONU Turismo/ICAO sobre Turismo e Transporte Aéreo em África.

“Acreditamos que a digitalização dos aeroportos deve caminhar lado a lado com o crescimento da mobilidade aérea. Além da infra-estrutura, e fundamental reforçarmos a dimensão política da integração regional. Alinhados com a Agenda 2063 da Unia o Africana, com o Mercado Único Africano de Transporte Aéreo e com os princípios da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Angola tem promovido activamente iniciativas de liberalização aérea, simplificação de vistos e harmonização de políticas entre Estados”, explicou.

Ricardo de Abreu defendeu uma conectividade real entre as capitais e os principais destinos turísticos africanos, com voos directos, tarifas acessíveis e regulação coerente.

“Isso permitira impulsionar o turismo intra-africano e garantir uma mobilidade que sirva os nossos povos. É na o poderíamos falar de progresso sem falarmos de sustentabilidade e inclusa o. Angola acredita que o futuro do turismo deve ser ecológico, ético e acessível. Por isso, estamos a promover infra-estruturas adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida, a integrar soluções energéticas mais limpas e a aplicar práticas operacionais coeficientes”, reforçou.

O país, de acordo com o ministro, está a utilizar ferramentas de inteligência artificial e análise de dados para optimizar o fluxo de passageiros e mitigar impactos ambientais, acreditando igualmente que o turismo deve ser um motor de valorização do património natural e cultural.

Nesse sentido, o Ricardo de Abreu garante o Governo angolano deu passos decisivos para reconhecer o Morro do Moco e a Serra do Pingano como zonas de conservação ambiental, promovendo a biodiversidade e fomentando o ecoturismo como eixo estratégico da diversificação económica.

“Paralelamente, temos vindo a reforçar as condições logísticas e legislativas para ampliar o fluxo de visitantes aos nossos parques nacionais, museus e património histórico”, acrescentou.