
Bernardo Leite Rodrigues, 15.º classificado no concurso completo de equitação nos Jogos de Barcelona 1992, morreu, na passada sexta-feira, em Matosinhos, aos 79 anos, informou hoje o Comité Olímpico de Portugal.
«À família enlutada, à Federação Equestre Portuguesa e à Associação de Atletas Olímpicos de Portugal, o COP apresenta sentidas condolências», lê-se na nota colocada no site daquele organismo.
Por duas vezes merecedor da distinção Estribo D’Ouro, por parte da Federação Equestre Portuguesa, esta lamentou a perda do seu olímpico designando-o como «uma figura de enorme relevância para o desporto equestre nacional», não só pela representação internacional como por ter deixado «uma marca indelével na comunidade».
Nascido a 15 de setembro de 1945, em Aveiro, Alberto Bernardo Azevedo Leite Rodrigues era capitão do quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em situação de reforma, tendo servido na Guiné, onde em outubro de 1967, ficou gravemente ferido por tiro de bazuca.
15 anos mais tarde realizava o sonho olímpico em Barcelona 1992, onde, além de competir no concurso completo a título individual, acabando por ser eliminado, foi 15.º na prova por equipa disputada no Real Club de Polo de Barcelona.
Acabaria por manter-se sempre ligado à equitação, tendo vindo a ministrar clínicas de saltos de obstáculos mesmo fora de Portugal.
Os restos mortais de Leite Rodrigues estão em Câmara Ardente na Igreja da Lapa, em Matosinhos, e o funeral realizar-se-á esta quarta-feira, às 9h30.
À família enlutada, amigos, comité olímpico, federação equestre e associação dos atletas olímpicos A BOLA apresenta sentidas condolências.