
O presidente norte-americano Donald Trump lamentou a morte do "amigo" Hulk Hogan, estrela do wrestling que se tornou uma voz ativa do movimento MAGA, incluindo em momentos-chave da última campanha presidencial.
"Perdemos hoje um grande amigo, o 'Hulkster'. Hulk Hogan foi até ao fim MAGA ('Make America Great Again' ou 'Tornar a América Novamente Grande«) - forte, duro, inteligente, mas com um grande coração", publicou Trump na rede Truth Social, recordando também as suas intervenções na campanha republicana.
"Fez um discurso absolutamente eletrizante na Convenção Nacional Republicana, que foi um dos pontos altos de toda a semana. Entreteve fãs de todo o mundo, e o impacto cultural que teve foi enorme. (...) Vamos sentir muito a falta de Hulk Hogan!", adiantou.
Hogan foi uma das figuras em destaque no comício de Trump em Nova Iorque poucos dias antes das eleições de novembro de 2024, que encheu o mais icónico recinto desportivo e de concertos da cidade, o Madison Square Garden.
A estrela do wrestling da WWE, cujo nome verdadeiro era Terry Bollea, morreu ontem aos 71 anos, em Clearwater, estado da Florida, onde vivia.
Foi também ator e teve o seu próprio 'reality show', 'Hogan Knows Best' ('O Hogan é Que Sabe').
Segundo a polícia, Hogan foi declarado morto num hospital menos de 90 minutos depois de os médicos de Clearwater terem chegado a sua casa para responder a uma emergência por paragem cardíaca.
"Não havia sinais de crime ou atividade suspeita", disse o major Nate Burnside aos jornalistas.
Também o vice-presidente JD Vance reagiu à morte de Hogan, "um grande ícone americano".
Foi "uma das primeiras pessoas que realmente admirei quando era criança. Da última vez que o vi, prometemos que beberíamos umas cervejas juntos da próxima vez que nos víssemos. A próxima vez terá de ser do outro lado, meu amigo! Descansa em paz", escreveu Vance no X.