
A tensão nos Estados Unidos, especialmente na Califórnia, continua a aumentar dias antes do início do Campeonato Mundial de Clubes. O aumento das operações de detenção de imigrantes ilegais, por recomendação da administração Donald Trump, desencadeou vários protestos em todo o país.
A situação é particularmente preocupante em Los Angeles, para onde Trump chamou a Guarda Nacional à revelia do governador do estado, Gavin Newsom.
A cidade vai receber seis jogos nos próximos 10 dias e, desde terça-feira, vigora um recolher obrigatório no centro da cidade. Uma pequena parte do centro de Los Angeles está interdita entre as 20h00 e as 6h00. Esta medida afetou também os transportes públicos, que foram temporariamente suspensos.
É em Los Angeles que o Paris Saint-Germain e o Atlético de Madrid se defrontam no domingo e os colchoneros reservaram um hotel de cinco estrelas no centro da cidade, precisamente na zona afetada pelo recolher obrigatório.
Medo na Florida
As ações do governo podem também afetar a Flórida, onde está estacionado o Benfica. O jogo de abertura entre o Inter Miami e o Al Ahly está marcado para domingo, e a FIFA enfrenta um sério problema com a venda de bilhetes devido ao fraco interesse. A Agência de Imigração e Alfândega dos EUA publicou uma mensagem nas redes sociais, posteriormente apagada, insinuando que enviaria agentes para o jogo no Hard Rock Stadium, em Miami. A polícia local tentou tranquilizar os adeptos, afirmando ser a responsável pela segurança do estádio.
Em face destes acontecimentos, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, afirmou não ter quaisquer preocupações. O chefe da entidade máxima do futebol mundial já se encontra em Miami e comentou a situação:
«Não tenho quaisquer preocupações. Estamos muito atentos à segurança. O mais importante é garantir a segurança de todos os adeptos», declarou Infantino.
Parceria: todos os jogos em direto do FIFA Mundial de Clubes são na app DAZN. Regista-te Grátis em dazn.com/fifa