
Wojciech Szczesny, guarda-redes polaco de 35 anos, renovou contrato com o Barcelona até 2027 e está preparado para continuar a ser figura do clube catalão, dentro e fora de campo.
Chegou a Camp Nou há menos de um ano, numa altura em que se preparava para terminar carreira, aceitando o desafio de ocupar o lugar deixado vago pelo lesionado Ter Stegen. Agora só quer continuar a ser útil ao emblema blaugrana.
"Se não fosse por causa da minha família, não teria assinado pelo Barcelona. Acho que foi mais por causa do cansaço da minha mulher em ver-me sem fazer nada em casa. E nessa altura decidi que não me iria arrepender nunca, acontecesse o que acontecesse", revelou aos microfones do 'Foot Truck'.
"Não joguei nas primeiras semanas, mas sentia que o balneário era muito divertido e unido. Quando comecei a atingir o ritmo certo e a jogar, tive a grande sensação de que era muito bom e estava a cumprir as minhas próprias expectativas", revelou, sem esquecer as dificuldade que sentiu às ordens do treinador Hansi Flick: "Vi a forma como iríamos jogar e percebi que era muito desafiante. No princípio, sentei-me no banco e pensei que se calhar preferia não jogar com este sistema. Sinceramente, não me custava nada não jogar. Estava esgotado do futebol, a carreira estava terminada e não tinha fome de futebol."
Depois foi tempo de abordar a sua intrincada personalidade. Resposta na ponta da língua: "Sou um pouco psicopata. Os primeiros erros custam pela vida. Depois de uma dezena. já estás habituado. Há uns anos aprendi a apagar completamente as emoções durante os jogos. Não sou assim na vida diária, apenas no futebol. Muitos desportistas são assim e é por isso que os admiro. Michael Jordan, Roger Federer, Tiger Woods. É um perfil psicológico e nisso somos todos muito parecidos."
A terminar, elogios para o menino Lamine Yamal: "Ele tem apenas 17 anos. Tem o direito, e se calhar até a obrigação, de cometer alguns erros típicos da juventude."