O '4 Cantos do Mundo' é um podcast do jornalista Diogo Matos ao qual o zerozero se uniu. O conceito é relativamente simples: entrevistas a jogadores/ex-jogadores portugueses que tenham passado por pelo menos quatro países no estrangeiro. Mais do que o lado desportivo, queremos conhecer também a vertente social/cultural destas experiências. Assim, para além de poder contar com uma entrevista nova nos canais do podcast nos dias 10 e 26 de cada mês, pode também ler excertos das conversas no nosso portal.

Para além de já ter passado por cinco países no estrangeiro enquanto jogador de futebol- cenário que o tornou elegível para participar no nosso podcast-, Diogo Barbosa tem outro dado curioso na sua carreira: o médio, atualmente com 29 anos, é um dos poucos jogadores que representou os chamados três grandes na formação- Gustavo Schneider, Gilinho e Salvador Ribeiro completam o lote.

De forma natural, questionámos Diogo Barbosa sobre este dado.

«É possível fazer esse exercício de comparação. Eu estive nos três grandes e, para mim, o FC Porto foi e continua a ser das melhores formações de Portugal. O Sporting e o Benfica também são muito bons, mas o FC Porto tem algo de diferente. É difícil de explicar, só quem passa por lá é que consegue perceber. A forma como trabalham, a forma como te ensinam, a forma como te fazem ser um homem... Viver na Casa do Dragão foi das melhores experiências que tive, aprendi mesmo muito», começou por dizer, reagindo depois nostalgia quando tocámos no termo 'mística FC Porto':

«É uma boa pergunta: eu sou sportinguista e quase quase mudei para o FC Porto quando joguei lá. Sentes mesmo a camisola, é impossível estar naquela cidade e não sentir e não vestir aquela camisola. Penso que agora já não há essa regra, mas na atura só podíamos usar botas azuis ou pretas.»

Destacando Gonçalo Guedes como o jogador com quem jogou que chegou a um patamar mais alto, Diogo Barbosa falou ainda sobre os momentos que viveu na seleção sub-16. «Nessa altura ainda se sentia um pouco as rivalidades dos jogadores que jogaram nos três grandes, mas era um bom ambiente. Era um grupo muito unido e foi um privilégio enorme representar a Seleção Nacional», rematou.

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