Depois de dois triunfos suados perante Servette e Boavista, Carlos Carvalhal - depois da saída relâmpago de Daniel Sousa - tem o maior desafio neste arranque de época: o confronto contra o Rapid Wien.

A jogar em casa, a partida da primeira mão acarreta uma responsabilidade acrescida e levar uma almofada confortável para o duelo da segunda mão é fundamental para evitar os calafrios da eliminatória anterior. De referir que o Rapid Wien - clube com alguma história na Europa - terminou o campeonato austríaco na quarta posição em 23-24 e, atualmente, ocupa o segundo posto, após três jornadas.

Para garantir essa almofada no play-off, Carvalhal irá contar com várias ausências e uma incógnita. Matheus, na baliza, é a grande dúvida - Carvalhal garantiu que treinou «sem dores», mas apenas no último treino terá «certezas absolutas» -, e Moutinho, Paulo Oliveira, Niakaté (todos lesionados) e Banza (questões disciplinares) são as ausências confirmadas.

Pela frente, a equipa minhota terá um adversário com um registo quase perfeito nos primeiros oito jogos da época: sete vitórias, 17 golos marcados, três sofridos e apenas um empate. Em cima disso, a equipa austríaca parece ter sofrido um pequeno upgrade para esta época, com vários reforços de nível interessante. Entre eles, Dion Beljo - emprestado pelo Augsburg, da Bundesliga -, que já faturou quatro golos em 509 minutos.

Mas, a seu favor, o SC Braga também conta com um registo positivo: três vitórias e dois empates nos primeiros cinco jogos. Resta saber se algum dos conjuntos vai cair pela primeira vez esta temporada. Os gverreiros são favoritos e terão a primeira grande oportunidade para dar um passo de grande ruma à Liga Europa.