
A força emergente do PSG, em busca de uma conquista sem precedentes, contra o clássico Inter, à espreita do quarto título na sétima final que disputa. A irreverência da juventude, contra um plantel recheado de nomes calejados. Uma máquina de fazer golos, 147 esta época, a pôr à prova a solidez nerazzurra. Esta noite, em Munique, os opostos atraem-se, mas só uma equipa sairá como campeã europeia. No centro da ação estarão quatro portugueses - Nuno Mendes, João Neves, Vitinha e Gonçalo Ramos - a tentar levar o troféu mais desejado para Paris.
"Fazer história" é a expressão mais repetida na comitiva gaulesa, a começar pelo técnico Luis Enrique. O capitão da tripulação parisiense sabe navegar por estes mares. Há dez anos, também na Alemanha (em Berlim) e perante uma equipa italiana (Juventus), conduziu o Barcelona à vitória. "Encaro-o com a tranquilidade de quem tem mais dez anos de experiência em cima. Adorei o último treino. Sinto que estamos preparados. Ao PSG falta uma Liga dos Campeões no palmarés e é para isso que viemos cá . Que seja uma final bonita e vamos fazer de tudo para ganhar", afirmou.
A juventude do plantel parisiense tem motivados algumas reservas, algo que Luis Enrique desvaloriza. "Há coisas na vida em que a experiência faz diferença, outras em que é relativo. Tento lembrar aos jogadores o percurso que tivemos para chegar aqui. Foi duro... talvez até tenhamos a vantagem de termos jogado várias 'finais' para estar cá", disse, rejeitando que o Inter entre mais pressionado por ter falhado a conquista da Serie A.
Quanto ao adversário, nota as individualidades. "Estamos habituados a jogar contra equipas retraídas e que nos dão pouco espaço. A diferença? O Inter tem grandes jogadores, na defesa e no ataque", apontou, frisando: "Não temos medo! Vamos com as melhores armas."
Dembélé entrará a sorrir
Com 33 golos esta época, Dembélé é a principal arma do PSG e promete uma equipa preparada: "Encaramos o jogo com calma, seriedade... e um sorriso. Estamos orgulhosos por está cá e vamos fazer um grande jogo."