João Palhinha comentou, em entrevista à Sport TV, os rumores das últimas semanas que apontam José Mourinho como próximo selecionador nacional. O médio do Bayern garantiu que o tema não é discutido no balneário da equipa das quinas e que o grupo está ao lado de Roberto Martínez, numa altura em que Portugal prepara a final four da Liga das Nações. 

"Não, acho dentro do balneário ninguém fala absolutamente nada sobre o futuro da Seleção. Acho que nos focamos muito no presente. A Seleção é um espaço de todos e vão sempre haver conversas exteriores, mas que a nós, jogadores, não nos dizem respeito. Sinceramente, ninguém dá atenção a isso nem ao que se diz, se Mourinho virá ou não. Acho que neste momento toda a gente está focada em trabalhar com o míster Roberto, porque ele é o treinador do presente e nós só pensamos nisso. Tudo o que virá, não é uma decisão nossa, nem sequer é o foco neste momento", disse o médio de 29 anos.

Portugal joga quarta-feira com a Alemanha o acesso à final da Liga das Nações e Palhinha prevê um adversário complicado como "é sempre", até porque Portugal não vence os germânicos há 25 anos, no 3-0 da fase de grupos do Euro'2000 com hat trick de Sérgio Conceição. E reconhece que a Mannschaft fica mais 'acessível' sem Musiala, sem companheiro no Bayern. "A história diz-nos que vai ser sempre uma seleção muito difícil de jogar contra. Por um lado acaba é bom não defrontarmos a seleção alemã com o Musiala, porque inevitavelmente faz sempre muito a diferença, seja no Bayern ou na seleção. A verdade é que eles têm outras opções que são muito capazes de dar uma excelente resposta", frisa Palhinha.

O duelo com os germânicos é no Allianz Arena, em Munique, 'casa' de Palhinha e que lhe é "particularmente especial". O médio formado no Sporting quer apurar-se para a final: "Temos todas as condições para lá chegar. Vamos jogar fora, em casa da Alemanha, num estádio particularmente especial para mim. Acho que somos muito capazes, mas primeiro há que pensar no jogo da Alemanha, porque não vai ser nada fácil. Agora é trabalhar bem. Vamos ter pouco tempo, é dar o máximo para conseguirmos dar essa alegria aos portugueses e a nós também."